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G.P. do Brasil

Uma pista que começou por estar nos arredores de São Paulo foi positivamente «engolida» pelo crescimento da maior urbe brasileira. Foi graças ao sucesso de Emerson Fittipaldi nas pistas europeias que o Brasil se interessou por organizar o seu Grande Prémio, a primeira edição do qual seria ganha pelo próprio Fittipaldi, numa pista maior, muito mais rápida… mas mais perigosa que a actual. Esta foi inaugurada em 1990, aproveitando algumas partes da pista antiga, mas oferecendo maiores condições de segurança.

O circuito de Interlagos tem aquela beleza das pistas antigas, seguindo o relevo do terreno, com a acentuada descida dos «esses» do Senna, logo a seguir à recta da meta, a que se regressa subindo, sempre a fundo e a curvar, desde a Junção. Os pontos ideais de ultrapassagem são precisamente na travagem no final da recta da meta, após essa zona rapidíssima, mas num ponto em que o relevo da pista pode desequilibrar os carros, ou no final da chamada Recta Oposta, onde os monolugares podem atingir os 330 km/h. A pista brasileira costuma proporcionar corridas emotivas, muitas das vezes… «regadas» por rápidas bátegas de água que baralham todas as estratégias.


CIRCUITO

1.º Grande Prémio: 1973
Extensão da pista (metros): 4,309
Número de voltas: 71
Distância da corrida (kms): 305,909
Record da volta: 1.11,473 – Juan-Pablo Montoya (Williams/BMW), 2004
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