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Conselho Mundial dá carta-branca a Todt e Ecclestone para 2017!

O Conselho Mundial da FIA mandatou ontem Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone, líder da FOM a detentora dos direitos comerciais, para apresentarem propostas sobre as direcções que a Fórmula 1 deverá seguir, a partir de 2017, para assegurar um futuro risonho. Isso implica apresentar propostas sobre novas formas de governação da disciplina, motores e controlo de custos, o que terão de fazer até finais de Janeiro. Ou seja, a tempo de serem aprovadas sem exigirem unanimidade…

Este mandato voltará a colocar em discussão os motores de baixo custo, reprovados pela Comissão de F1, mas que tanto Todt como Ecclestone querem ver implantados. O que irá abrir, certamente, uma nova «guerra» com os construtores oficiais de motores… Mais: ao dar carta-branca a Todt e Ecclestone para propor novas formas de «governação» da Fórmula 1, o Conselho Mundial deixa até aberta a possibilidade de se acabar com a Comissão de F1 e com o Grupo Estratégico! Algo que equipas e construtores considerariam, certamente, uma afronta, pelo que talvez os presidentes da FIA e da FOM não cheguem tão longe…

Ainda em relação a motores, o Conselho Mundial autorizou que unidades de 2015 possam ser re-homologadas em 2016. Decisão crucial para as pretensões da Toro Rosso que já terá um acordo com a Ferrari para receber propulsores deste ano, mas que estava dependente desta alteração das regras já que, até aqui, um mesmo construtor não podia fornecer motores de dois tipos distintos…

Por fim, foram determinados os números de «fichas» de desenvolvimento autorizados nos próximos anos: 32 para 2016; 25 em 2017; 20 em 2018 e 15 em 2019. Caso apareça um novo construtor, terá direito a 15 «fichas» no primeiro ano e a 32 no segundo – pode encontrar uma explicação deste sistema de «fichas» de desenvolvimento na nossa secção de Dossiers

Foi ainda decidido que a zona de protecção do «cockpit» em torno da cabeça dos pilotos passará a ser mais grossa e que, no caso de um «safety car» virtual (VSC), o DRS volta a estar activo assim que terminar o período de VSC.

Por fim, os pneus… E aqui a coisa complica-se um pouco, já que a Pirelli passará a propor três tipos de «slicks» em cada Grande Prémio, com 13 jogos para cada piloto. Desses três, a Pirelli apontará dois de corrida, em que apenas um deles terá obrigatoriamente de ser usado. Outro jogo da mistura mais macia só poderá ser usado no Q3, ou seja, a última fase da qualificação. Os restantes dez jogos ficarão à escolha de cada piloto ou equipa. Na corrida, cada piloto terá de usar dois tipos de pneus, sendo um deles um dos apontados pela Pirelli como pneu de corrida.

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