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Directora da Sauber assustou-se ao ouvir a palavra «prisão»!

Monisha Kaltenborn, directora da Sauber, falou pela primeira vez acerca da dura experiência vivida na Austrália, com o processo judicial movido pelo piloto Giedo van der Garde para guiar um dos seus carros. E reconheceu que se assustou quando ouviu falar… em prisão! Porque, a certa altura, os advogados de Van der Garde chegaram mesmo a requerer ao tribunal o arresto dos bens da Sauber e a detenção da líder da equipa!

«Quando nos encontramos perante um tribunal australiano e, de repente, ouvimos a palavra ‘prisão’… ficamos em choque!», confidenciou Kaltenborn ao jornal suíço «Sonntagsblick». Foi nessa altura que a directora da Sauber se apercebeu verdadeiramente da gravidade da situação, apesar de ela própria ser formada em Direito. «Se a FIA lhe tem dado a tempo a sua superlicença ele teria tentado por todas as maneiras guiar um dos nossos monolugares na Austrália».

Até porque todos os tribunais, suíço e australiano, tinham dado razão a Van der Garde, o que é algo que custa a perceber como não foi levado a sério pela Sauber… Kaltenborn reconhece: «Sim, é verdade que cometi alguns erros. Confiei demasiado e fui punida de forma bastante amarga… A Justiça não baseia os seus julgamentos em princípios morais, apenas os acordos escritos contam, as outras circunstâncias não têm qualquer importância».

Um erro que terá custado cerca de 15 milhões de euros, a compensação negociada com Giedo van der Garde… Embora ainda não se tenha percebido exactamente como se processará essa indemnização, se será o próprio Peter Sauber a pagar (dado que os cofres da equipa estão muito depauperados) ou se haverá uma entrega de acções da própria equipa…

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