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Este será o Manor MNR1/Ferrari para correr... a partir de Abril?

O que pode a Manor Grand Prix fazer para se apresentar rapidamente na grelha do Mundial de F1? Bem, para começar, pode pagar algumas dívidas a fornecedores da ex-Marussia, em especial à Ferrari, caso se confirme que poderá receber o prémio de cerca de 40 milhões de euros, devido pelo 9.º lugar no campeonato. Só desta forma poderá garantir que a marca italiana lhe continue a fornecer motores.

E esse é um passo crucial porque carro… até já há. Quando a situação de falência técnica se colocou, a equipa estava já a desenvolver o que seria o Marussia MR04 e que, a partir de agora, poderemos apelidar de Manor MNR1/Ferrari. E estas são informações fornecidas por um dos empregados que foram dispensados da equipa e que, portanto, acompanhou o processo bem por dentro.

Por exemplo, a maquete que apresentamos nas fotos – imagens que faziam parte do catálogo de elementos a vender no leilão entretanto cancelado – é o MNR1 à escala de 50%, pronto a ser colocado numa caixa para ser expedido para as instalações da McLaren para ser testado no túnel de vento. Por isso lhe faltam as rodas e uma secção sob o nariz. A carroçaria é muito semelhante à do carro de 2014, apenas com algumas alterações para o adaptar aos regulamentos de 2015, estando na altura previstas outras mudanças a testar posteriormente, em especial na parte traseira.

No entanto, o chassis seria totalmente novo, com especial destaque para o considerável «encurtamento». Se o Marussia MR03 se distinguia pela longa distância entre eixos, o Manor MNR1 tinha-a muito mais curta (algumas centenas de milímetros!), com a ajuda de um depósito de combustível mais alto mas menos comprido.

O desenvolvimento deste carro começou ainda no Verão, com os primeiros testes em túnel de vento, mas o projecto foi iniciado na Primavera de 2014, muitos antes de a equipa fechar. Daí que os estudos para o novo carro estejam, basicamente, em estado bastante adiantado – os testes mostravam já grandes melhorias aerodinâmicas face ao MR03 -, bastando adaptar a frente do MNR1 para que passe os «crash tests» da FIA.

E, claro, arranjar financiamento, uma infraestrutura onde construir o carro e toda uma equipa de técnicos e mecânicos que, entretanto, tinha sido dispensada… Conseguirá Graeme Lowdon, director da Manor, tudo isso até Abril, quando se fala da estreia da Manor Grand Prix?...
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