F1Flash.com - Página Inicial Descubra o izigo.pt

Force India muda de donos e volta a sonhar com a Aston Martin

Se na pista a Force India pareceu, em Barcelona, mais forte que nunca, nos bastidores a situação passou por uma fase particularmente agitada, embora esteja agora definitivamente decidida, com a saída de Vijay Mallya da liderança. O co-proprietário da escuderia vai receber cerca de 66 milhões de euros para abandonar a equipa, depois de uma longa luta com a multinacional de bebidas alcoólicas Diageo que passará a controlar a escuderia de Silverstone.

Colocando o negócio em perspectiva, a Diageo comprou a maioria do capital da United Spirits que era a mais importante empresa da «holding» United Breweries que Mallya herdara do pai. Agora, a Diageo afasta o empresário indiano, pagando-lhe 40 milhões de euros à cabeça e o restante após a concretização do negócio. Além disso, renova o apoio do vodka Smirnoff à equipa – que tinha desaparecido dos carros nos testes de Barcelona – por mais cinco anos, a 13 milhões de euros por época.

«Tendo feito recentemente 60 anos, decidi passar mais tempo em Inglaterra, perto dos meus filhos», declarou Mallya. Por outro lado, o futuro da equipa estava também a ser posto em causa devido à recente detenção do outro co-proprietário da Force India, Subrata Roy, dono da empresa Sahara que dava nome à escuderia…

Este era um processo que, embora de forma relativamente discreta, já se arrastava há longos meses e que terá tido influência no falhanço das negociações entre a Force India e a Aston Martin para o regresso desta mítica marca de carros desportivos à Fórmula 1. Mas não só isso… Como explicou um dos responsáveis pela equipa, Otmar Szafnauer, a ideia de trazer a Aston Martin para a F1 ainda não morreu e a decisão quanto às regras para 2017 é crucial.

«Só em 2016 é que não iremos colaborar, mas voltaremos a falar com a Aston Martin mais tarde no ano. Eles precisam de mais tempo para perceber o que a F1 pretende fazer em relação aos motores e outras coisas. Só o tempo dará essas respostas, mas é óbvio que saber ao certo o que serão as regras a partir de 2017 ajudará bastante», concluiu Szafnauer.

Partilhar Notícia.