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Force India quer passar a chamar-se «Force One» já a partir de 2018

A Force India passará, segundo os planos da equipa, a chamar-se Force One (ou Force 1, ainda não está claro), a partir do próximo ano. O primeiro passo já foi dado com o registo de várias empresas com aquele nome, mas falta agora o pedido e a aprovação por parte da FIA e a Comissão de F1, do detentor dos direitos comerciais e das outras equipas.

Otmar Sazfnauer, director operacional da equipa propriedade do indiano Vijay Mallya, já tinha deixado a entender essa possibilidade no final da corrida do Azerbaijão, ao confirmar os rumores que já andavam pelo «paddock»: «Na verdade, tendo acabado o G.P. da Índia e ao não termos conseguido atrair grandes patrocinadores indianos – neste momento não temos nenhum, excepto a Kingfischer que pertence ao Vijay... –, já não fará muito sentido ficarmos agarrados à identificação Force India. Se calhar, se alterarmos o nome poderemos tornar-nos uma equipa mais internacional, abrindo portas a outros potenciais patrocinadores».

Szafnauer sabia, obviamente, que o processo estava em marcha e já ontem comentou: «A palavra ‘Force’ continuará no nome porque dá uma imagem de solidez e recorda as pessoas de onde vimos. Teremos depois o número 1 em vez de India, em busca dessa imagem mais internacional». É esta declaração que deixa no ar a dúvida se a equipa se chamará Force One ou Force 1, mas é apenas um detalhe…

Soube-se hoje que já foram registadas várias empresas, só para que não haja surpresas caso a mudança de nome seja aprovada: Force One Grand Prix, Force One Racing, Force One Team, Force One Technologies, Force One Hospitality e a marca Force One. Todas têm o mesmo director, o contabilista e consultor financeiro de Vijay Mallya, de seu nome Thiruvannamalai Laskshimi Kanthan, também ele um dos diretores actuais da Force India.

A Force India existe há dez anos, sendo a quarta designação da equipa que começou como Jordan, passou a Spyker e Midland. O quartel-general mantém-se, desde sempre, em Silverstone, do outro lado da rua do circuito que recebe o G.P. da Grã-Bretanha. No ano passado conseguiu a melhor época da sua história, com o 4.º lugar no Mundial de Construtores.

Quanto ao facto de estarem dependentes do acordo das outras equipas para a aprovação da mudança de nome – posição sempre de fragilidade num meio como o da F1… –, Otmar Szafnauer mostra-se confiante mas aproveitou já para remexer algumas memórias… «Não se muda de nome todos os anos porque há que criar uma identidade com que as pessoas se identifiquem. Há 10 anos que somos Force India e, a mudar, terá de ser para os próximos 10-20 anos. Mas penso que há um grande espírito de cooperação a esse respeito, também votámos a favor de a Brawn se tornar Mercedes, por isso esperamos que haja uma atitude recíproca…».

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