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Futuro da Manor de novo em risco por demissão da liderança

Agora que as coisas estavam tão bem encaminhadas para que a Manor Marussia pudesse evoluir em 2016… tudo volta a estar em perigo e em dúvida, com a demissão da liderança da equipa! Graeme Lowdon e John Booth anunciaram no México, para surpresa de todos, a sua saída da Manor no final da época, por discordâncias de fundo com o dono da equipa, Stephen Fitzpatrick, que a salvou no início deste ano de ser colocada em liquidação.

Daí para cá, Lowdon e Booth fizeram quase milagres para que a equipa funcionasse quase sem investimento, já que Fitzpatrick nunca concretizou nenhuma das promessas de recapitalização da pequena escuderia britânica. Recusou, inclusive, segundo se sabe, duas chorudas propostas de investimento que teriam dado um outro fôlego à equipa.

Apesar disso, o trabalho de Lowdon e Booth levou a que conseguissem, para 2016, um contrato de fornecimento de motores com a Mercedes e de caixas de velocidades e outros componentes com a Williams. Que receberão o pagamento directamente da FOM, das verbas que cabem à Manor e que serão cerca de 45 milhões de euros por cada uma das próximas duas temporadas. Ou seja, não sobrará muito para a construção do novo carro – recorde-se que a Manor continua a correr com o chassis de 2014 – e para o funcionamento normal da equipa…

Perante esta situação, a que se deverá juntar a partida de Bob Bell (ex-Mercedes) que estava a restruturar a equipa, provavelmente para a Lotus/Renault, o futuro da Manor volta a ficar… enevoado. Até por ser muito provável que muitos dos seus elementos possam acompanhar John Booth com quem sempre trabalharam e por causa de quem decidiram, no início da época, voltar à equipa sem quaisquer garantias…

Mas sem investimento extra ou o aparecimento de um comprador, a Manor poderá não ter grande futuro. Logo agora que tudo parecia tão bem encaminhado…

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