A participação da Manor F1, a equipa que surgiria das «cinzas» da ex-Marussia, foi chumbada pelo Grupo de Estratégia da Fórmula 1, numa reunião hoje realizada em Paris. Uma vez mais, a Fórmula 1 no seu pior, mostrou a «selva» em que se movimenta e em que as equipas se mostram todas muito solidárias umas com as outras… até ao momento da divisão dos dinheiros!
A história conta-se rapidamente… Na última reunião, no Abu Dhabi, em Dezembro, este Grupo Estratégico – composto pelas seis principais equipas, mas a FIA e Bernie Ecclestone – tinham deixado em aberto a possibilidade de tanto a Marussia como a Caterham iniciarem a temporada de 2015 com os carros de 2014, apesar de não cumprirem à risca os novos regulamentos técnicos. Uma decisão que teria de ser ratificada por unanimidade e que, ontem, encontrou vozes discordantes.
Frustrante para a equipa liderada por John Booth (fundador da Manor que ficaria com a licença), depois de ter conseguido parar o leilão dos principais activos da ex-Marussia e de ter suspendido a administração judicial para poder voltar a funcionar e correr em 2015. Agora, foram os seus pares que lhe «tiraram o tapete» e a razão parece mais que evidente: o desejo de dividirem entre si os cerca de 40 milhões de euros (diz-se…) de prémios a que equipa teria direito pelo 9.º lugar no Mundial de 2014!
Sem quaisquer detalhes acerca da reunião, fica por saber se foi alguma ou algumas das equipas com assento no Grupo Estratégico que se opuseram a que a Manor usasse os chassis de 2014 da Marussia ou se houve algum pedido das equipas que, no final da época passada, reclamaram um aumento dos pagamentos por conta dos direitos televisivos. Não deixa, contudo, de ser lícito fazer uma ligação que pode não ser mais que uma coincidência… Uma dessas equipas que exigia mais dinheiro era a Force India… que passou a integrar este ano o Grupo Estratégico, juntamente com a Ferrari, Red Bull, McLaren, Mercedes e Williams. E como basta uma equipa para não haver unanimidade…
A história conta-se rapidamente… Na última reunião, no Abu Dhabi, em Dezembro, este Grupo Estratégico – composto pelas seis principais equipas, mas a FIA e Bernie Ecclestone – tinham deixado em aberto a possibilidade de tanto a Marussia como a Caterham iniciarem a temporada de 2015 com os carros de 2014, apesar de não cumprirem à risca os novos regulamentos técnicos. Uma decisão que teria de ser ratificada por unanimidade e que, ontem, encontrou vozes discordantes.
Frustrante para a equipa liderada por John Booth (fundador da Manor que ficaria com a licença), depois de ter conseguido parar o leilão dos principais activos da ex-Marussia e de ter suspendido a administração judicial para poder voltar a funcionar e correr em 2015. Agora, foram os seus pares que lhe «tiraram o tapete» e a razão parece mais que evidente: o desejo de dividirem entre si os cerca de 40 milhões de euros (diz-se…) de prémios a que equipa teria direito pelo 9.º lugar no Mundial de 2014!
Sem quaisquer detalhes acerca da reunião, fica por saber se foi alguma ou algumas das equipas com assento no Grupo Estratégico que se opuseram a que a Manor usasse os chassis de 2014 da Marussia ou se houve algum pedido das equipas que, no final da época passada, reclamaram um aumento dos pagamentos por conta dos direitos televisivos. Não deixa, contudo, de ser lícito fazer uma ligação que pode não ser mais que uma coincidência… Uma dessas equipas que exigia mais dinheiro era a Force India… que passou a integrar este ano o Grupo Estratégico, juntamente com a Ferrari, Red Bull, McLaren, Mercedes e Williams. E como basta uma equipa para não haver unanimidade…
