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Hamilton pesa vantagens e desvantagens das pistas que ainda faltam

Apesar da vitória e do significativo aumento da liderança no Mundial, Lewis Hamilton mantém os pés no chão e percebeu que o Mercedes W08 voltou a fraquejar numa pista lenta e sinuosa como foi Singapura. E garante: «A resolução das principais fraquezas do nosso carro já não será possível durante este ano».

O britânico pode ter ganho a corrida e ter até feito uma longa festa. Mas, no «day after», quando é preciso analisar friamente tudo o que se passou no fim-de-semana, não pode fugir ao facto de ter ficado a 0,653 s de Vettel na qualificação, com o seu colega de equipa, Valtteri Bottas, ainda mais longe, a 1,319 s. Ou seja, os Mercedes voltaram a não ser competitivos numa pista muito sinuosa, tal como sucedera no Mónaco e Hungria, onde a Ferrari conseguiu duas duplas.

«Este fim-de-semana mostrou bem os pontos fortes e os fracos do nosso carro. No seco não íamos a lado nenhum, portanto chegar àquele que será o nosso circuito mais difícil, talvez ao nível do Mónaco, e vencer tem de ser um resultado espantoso. Mas temos de manter os pés no chão e tentar extrair o máximo do carro, começou por dizer Hamilton.

Esta época já não haverá outra pista assim, mas este é um problema que tem sido crónico nos últimos anos para os Mercedes… «Sabemos o que temos de fazer, no futuro, para melhorar este aspecto. Já não será com este carro, esperemos que seja com o próximo. Temos, contudo, de nos assegurar que, o que quer que façamos, não o irá piorar noutras situações, porque temos sido bastante bons em praticamente todas as outras pistas».

Olhando para o que falta do campeonato, Hamilton vê assim as próximas pistas: «Na Malásia deveremos estar bem. Depois teremos o Japão, pista que pede elevada carga aerodinâmica, pode ser mais equilibrado. Os Red Bull são sempre muito fortes nessa pista e não será certamente o nosso circuito mais forte. Austin que será bom para nós. Mas o Brasil é aquela pista em que acho que os Ferrari poderão ser realmente fortes».

«Quando chegarmos ao México, por exemplo, podemos pôr a configuração de máxima carga aerodinâmica mas, devido à altitude, o efeito de arrasto é tão reduzido que talvez os carros que tenham mais apoio aerodinâmico tenham alguma vantagem sobre nós», comentou Lewis Hamilton que, no entanto, terminou com uma ressalva: «Mas isto é tudo ‘diz-se diz-se’ e ‘feeling’, só quando chegarmos aos sítios descobriremos como é a realidade».

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