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Hamilton precisa de motores novos e, para isso, quer partir… de último

Lewis Hamilton propôs à sua equipa escolher um Grande Prémio (provavelmente a Bélgica) para… largar do final da grelha de partida! Parece coisa de doidos mas a ideia não é totalmente tonta: já se sabe que, mais cedo ou mais tarde, o tricampeão do Mundo terá de penalizar dez lugares na grelha de partida por usar um sexto motor ou um sexto componente, seja o MGU-H ou um turbo, pois já está a utilizar a quinta unidade de cada um.

A ideia de Hamilton é outra: em vez de montar um sexto motor novo num Grande Prémio, estrear logo, na mesma prova, um sexto e um sétimo grupo propulsor. Desta forma sofreria duas penalizações, ou seja, vinte lugares na grelha, mas ficaria com duas unidades motrizes novinhas em folhas que, em princípio, lhe permitiriam enfrentar o resto da época sem grandes dores de cabeça. E poderia fazê-lo em Spa-Francorchamps ou em Monza, onde até é fácil de ultrapassar, podendo limitar os danos e as perdas para Nico Rosberg.

«Foi uma solução que me ocorreu e é algo que se pode fazer. Não tenho dúvidas de que precisarei de mais motores, é apenas uma questão de tempo», declarou Hamilton. «Mas assim a decisão é minha e serei eu a decidir onde será mais fácil sair de trás. Os estrategas da equipa analisam todas as corridas e hão-de dizer-me onde será mais fácil de ultrapassar. Mas onde o pudermos fazer, talvez fosse mais sensato ficar com dois motores frescos na mão».

Não é, contudo, linear que a Mercedes aceite a proposta de Hamilton, por muito sentido que até pareça fazer. «Há várias possibilidades para vermos como poderemos fazer as coisas», diz Toto Wolff. «Não é totalmente seguro que tenhamos de sofrer uma penalização, mas a probabilidade é muito elevada. O plano inicial era fazer toda a época com quatro motores, não com cinco. E se necessitarmos de um sexto é porque teremos pouca sorte nas últimas corridas».

De fora, não é fácil julgar exactamente a estratégia que a Mercedes deverá adoptar. Porque não se sabe se, dos motores «avariados», alguns poderão ser recuperados e reutilizados por Hamilton até ao final do ano, o mesmo se passando com certos componentes. Se for esse o caso, a contabilidade conhecida fica baralhada, o que significa que só mesmo os técnicos da Mercedes conhecerão com exactidão a estratégia a adoptar…

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