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Hamilton responde a Vettel e assume o mal da Mercedes: «Não escondemos jogo!»

O elevado défice de andamento demonstrado pelos Mercedes face aos Ferrari, ao longo do primeiro dia de treinos do G.P. da Rússia é, pelos vistos, real! Sebastian Vettel deixou a entender que a Mercedes poderia estar a esconder o jogo. «Amanhã vão estar fortes, esta é uma pista que lhes é favorável», disse o alemão, ao que Lewis Hamilton, que terminou o dia a 0,7 s do piloto da Ferrari respondeu com clareza: «Nós nunca escondemos o jogo, não faz sentido. A Ferrari já o terá feito no passado mas nós achamos que não há qualquer benefício nisso».

Hamilton reconhece, assim, que a situação não é fácil para os lados da sua equipa, pois também Bottas ficou distante dos Ferrari, a 0,67 s de Vettel… «Estamos a tentar conseguir a melhor afinação para o carro e hoje, no geral, foi um dia difícil. Não sei porque haveria ele de sugerir uma coisa dessas, acho que é o Sebastian a mandar-nos fumo para os olhos. Na verdade eles estão extremamente rápidos!». E a verdade é que já a noite caíra em Sochi e ainda se trabalhava na «box» da Mercedes…

A maior dificuldade dos Mercedes corresponde ao ponto forte dos Ferrari que é manter os pneus dentro da janela de temperatura ideal de funcionamento. «Estes pneus são estranhos, é difícil mantê-los em condições, por vezes saem da janela de operacionalidade, enquanto os Ferrari consegue mantê-los dentro dessa janela. De momento é esse o nosso grande desafio porque, se conseguirmos pôs os pneus a funcionar, estaremos de novo muito próximos, as diferenças não aumentaram em relação às últimas provas», concluiu Hamilton.

Também Toto Wolff se debruçou sobre este problema com os pneus que parece estar a afectar fortemente os Mercedes: «O Ferrari parece ser o carro mais robusto, a funcionar bem numa gama de temperaturas mais ampla que o nosso, independentemente se estivermos no calor do Bahrain ou na pista mais fresca de Sochi. É apenas um excelente carro».

No entanto, não desistiu ainda de inverter a situação para amanhã: «Temos muitos dados para analisar e tentar resolver a situação. Há algumas ideias quanto ao que poderemos fazer, embora me recorde sempre de Singapura-2015 em que fomos a única equipa que não conseguimos fazer com que os pneus funcionassem…». Esta noite, em Brackley, engenheiros e responsáveis do simulador terão, certamente, um longo serão pela frente…

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