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Manor volta a ter futuro em risco e já está de novo sob administração judicial (Actualizado)

O futuro da Manor volta a estar em risco e a possibilidade de o Mundial de F1 de 2017 ter apenas dez equipas é mais que uma mera especulação…. Não tendo, até agora, encontrado os investidores esperados para tomarem conta da equipa, o seu proprietário, Stephen Fitzpatrick, acabou esta tarde por colocar a escuderia sob administração judicial, de forma a ficar protegido dos muitos credores… O que poderá significar o fim da equipa.

Recorde-se que a Manor – então como Marussia – já esteve nesta situação no final de 2014, devido a dívidas da Marussia que ascendiam aos 42 milhões de euros e os seus bens estiveram quase a ir a hasta pública… até aparecer Fitzpatrick que salvou a equipa «in extremis». E a tempo de lhe permitir participar no Mundial de 2015, então já como Manor.

Para a época passada, com um chassis novos e os motores Mercedes, a Manor evoluiu significativamente e consegui mesmo marcar o seu primeiro ponto, com um magnífico 10.º lugar de Pascal Wehrlein, na Áustria. No entanto, na penúltima prova, Felipe Nasr foi 9.º no dilúvio do G.P. do Brasil, dando 2 pontos à Sauber que, assim, roubou um lugar no «top ten» à Manor que lhe valeu cerca de 15 milhões de euros…

Na altura, já as negociações decorriam com diversos investidores, nomeadamente com o americano Tavo Hellmund, responsável pela ida da F1 para Austin e pelo regresso à Cidade do México. Mas as conversações não deram em nada, bem como as levadas a cabo com outros investidores, chegando a correr a história de que Ron Dennis, afastado da McLaren, teria manifestado o seu interesse.

A verdade é que, chegados a dois meses e meio do transporte dos carros para a Austrália, a situação da Manor é ainda uma grande incógnita. Mas agora, com esta decisão de passagem para administração judicial, não só o pelotão se arrisca a ficar reduzido a dez equipas como pilotos como Felipe Nasr ou Esteban Gutierrez perdem as últimas oportunidades em que confiavam para correr em 2017…

Apesar de Fitzpatrick ter dito, na altura, que a perda do 10.º lugar não teria grande influência nas negociações com os novos investidores, a verdade é que terá levado alguns a afastarem-se da equipa. E, agora, o mesmo Fitzpatrick reconhece que foi a corrida do Brasil que «destruiu» a Manor: «Esta decisão é um final decepcionante para esta viagem de dois anos com a Manor. Falámos com diversos investidores e chegámos a ter tudo combinado para a venda a um consórcio asiático, em Dezembro mas, infelizmente, não houve tempo para completar a transacção. Quando tomei conta da equipa, em Fevereiro de 2015, era imperativo que acabássemos a época de 2016 em 10.º lugar ou melhor. Mas aquela corrida dramática do Brasil pôs fim às nossas esperanças...».

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