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Mercedes mais comprido que Ferrari fará a diferença, defende Hamilton

As diferentes características entre Mercedes e Ferrari, em especial a distância entre eixos muito mais longa no caso do W08 face ao SF70H, irão provocar uma variação da competitividade de cada uma das equipas em função dos traçados a visitar. Esta é, pelo menos, a opinião de Lewis Hamilton que avança com um exemplo muito concreto e talvez até demasiado específico para analisar toda uma temporada…

«O nosso carro tem uns 150 mm a mais que o deles entre eixos. Como irá isso repercutir-se em pistas como o Mónaco? Virar um carro destes naquelas curvas, pode não parecer muito, mas a diferença é imensa», explicou o piloto da Mercedes que, no entanto, não vê apenas problemas, explicando que estão ainda a aprender o carro e que a vitória na China foi prova disso: «Chegámos a uma pista com menos calor, tínhamos aprendido as lições da primeira corrida e aplicámo-las neste fim-de-semana».

Contudo, acha que, no geral, a Ferrari voltou até a aproximar-se da Mercedes. «Continuo a achar que somos mais fortes mas a Ferrari tornou-se mais rápida neste fim-de-semana e a nossa vantagem voltou a reduzir-se. Portanto, vai ser interessante ver como vão variar as coisas nas próximas corridas, com a temperatura, os vários tipos de pista, circuitos de média e baixa velocidade ou os mais velozes… Vai ser interessante e é para percebermos nas próximas corridas».

Apesar de a luta com a Ferrari e, em particular, Sebastian Vettel estar ao rubro e mais equilibrada que nunca, Hamilton admite que tem de «ganhar vantagem o mais depressa que conseguir», mas tem outra prioridade imediata que parece mais… importante! «Quero outra ‘pole’, esse é o meu grande objectivo – consegui seis seguidas e o Senna conseguiu oito: Tenho de igualar o Senna!» Para isso terá de fazer a «pole» no Bahrain e na Rússia.

O tricampeão do Mundo revelou ainda que trabalhou muito durante o defeso para melhorar as partidas, detalhe em que no ano passado perdeu algumas corridas mas em que ainda não falhou este ano, num processo que é agora muito mais delicado. «Os arranques são agora mais difíceis, mas trabalhei muito nisso. Acho que não podia ter treinado mais, basicamente… E não terminámos ainda, é um processo em constante progresso. É como ir ao ginásio, pode custar-nos mas os resultados acabam por pagar o esforço».

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