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Mercedes venceu também nas trocas de pneus e Hamilton nas voltas mais rápidas

Não há campeonatos nem classificações oficiais para estes «feitos» mas, havendo uma contabilidade relativa às melhores paragens nas «boxes» e às voltas mais rápidas em corrida ao longo do ano, é natural que, no final da época, sejam declarados vencedores em cada um daqueles… «exercícios». E também aqui a Mercedes dominou, garantindo a conquista dos dois «títulos» antes mesmo da época terminar

Nas paragens para troca de pneus, a Williams até foi a mais rápida em oito das 17 provas até aqui realizadas, contra apenas seis da Mercedes, mas também neste aspecto a equipa tetracampeã acabou por ser mais regular, somando mais pontos no final. Porque esta era uma «corrida» que pontuava da mesma forma que as provas propriamente ditas, ou seja, dando os mesmos pontos aos dez primeiros em cada corrida. Daí que a Mercedes seja já vencedora, pois o máximo que a Williams poderá fazer na prova do Abu Dhabi são 43 pontos…

E, no fundo, até talvez fosse mais justo entregar o título à Williams, não só por ter sido mais rápida em mais provas, mas por ter conseguido a paragem mais rápida do ano (até agora…): inacreditáveis 2,02 s para trocar as quatro rodas do carro de Felipe Massa no G.P. da Grã-Bretanha! E ficou também com a segunda melhor marca, obtida no domingo, com 2,10 s no «pit stop» de Lance Stroll. A seguir ficou a Mercedes com duas paragens de Valtteri Bottas em 2,15 s, em Itália e nos Estados Unidos. Mas, no final, são os pontos que contam…

Já em relação às voltas mais rápidas, Lewis Hamilton conseguiu sete, contra cinco de Sebastian Vettel, com os dois contendores pelo título mundial a superiorizarem-se a todos os outros. No Brasil, o piloto da Mercedes, na sua recuperação, esteve muito perto de somar uma oitava volta mais rápida em corrida. No entanto, já perto do final e rodando isolado e muito à frente do colega de equipa, Verstappen foi à «box» e montou pneus supermacios novos no seu Red Bull, conseguindo com isso, já com o carro próximo do peso mínimo, estabelecer a volta mais rápida e um novo recorde da pista de Interlagos, batendo o de Juan-Pablo Montoya que datava de 2004, por quatro décimos.

A volta mais rápida é algo que os pilotos nem sempre conseguem controlar e que pode nem estar directamente ligada com o que se passa na pista. O que se passou no Brasil foi um exemplo claro disso, mas também a volta mais rápida feita por Alonso mesmo no final do G.P. da Hungria foi um objectivo claramente traçado pelo espanhol para exibir a qualidade do chassis da McLaren. Ainda assim, Lewis Hamilton acaba por ficar com mais este troféu.

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