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Na Red Bull parece que já ninguém se entende…

A situação da Red Bull em busca de um motor para 2016 está a atingir um ponto de tal desespero que começa a haver vozes dissonantes dentro da própria equipa! O director da Christian Horner procura a todo o custo arranjar uma solução que convença o patrão Dietrich Mateschitz a manter a equipa em funcionamento, tendo-se virado de novo para a Renault. Mas o director-técnico, Adrian Newey, parece nem querer ouvir falar na marca francesa e fecha a porta a qualquer entendimento…

«Nada está oficialmente terminado com a Renault», declarou Horner. «De facto é difícil perceber como poderemos continuar juntos, mas estamos na Fórmula 1 e aqui nada é impossível. Tudo está em aberto. Para já esperamos para saber quais os planos da Renault para o próximo ano. Vão mesmo comprar a Lotus? Vão para tudo? Ainda não sabemos…». E, de facto, desde a assinatura da Carta de Intenções para a compra da maioria da Lotus, há duas semanas, nada mais se passou…

Por seu lado, Adrian Newey é muito claro… e crítico: «Provavelmente vamos ser obrigados a abandonar a Fórmula 1, depois de a Mercedes e a Ferrari nos terem recusado os seus motores por receios», referiu o técnico britânico, mantendo o tom arrogante que tem caracterizado a comunicação da Red Bull… «Infelizmente, a nossa relação com a Renault está num estado terminal. Houve demasiadas coisas que levaram ao divórcio, o que significa que não temos motor para 2016». E concluiu, em tom ameaçador: «A Red Bull não deveria ser solocada numa posição de estar na F1 apenas para fazer número».

Se há pessoa que quase concorde consigo no que toca à relação com a marca francesa é… o director da Renault Sport F1: «Qualquer coisa que venha a ser decidida tem de ser, acima de tudo, boa para a Renault. Mas, francamente, quando vemos a forma como fomos tratados, acho que vai ser bastante difícil ‘vender’ à minha administração algo diferente do que aquilo que já está planeado», comentou Cyril Abiteboul.

E, numa declaração que parece não fechar as portas a eventual reconciliação, concluiu: «A Renault pretende que a F1 se mantenha saudável e não tem qualquer desejo em ver a Red Bull fora da modalidade. Tivemos uma longa e frutuosa ligação com a Red Bull que, neste momento, parece mais perto do fim do que do início. Até porque eles fizeram comentários muito fortes em relação a já não quererem trabalhar mais com a Renault».

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