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Não ao halo para 2017, sim às comunicações livres e… ao guiar nos limites!!

Não à estrutura em halo nos carros para 2017, comunicações via rádio totalmente livres (excepto na volta de formação da grelha), parar com as penalizações por exceder os limites da pista e partidas paradas e sem «safety car» mesmo com a pista molhada. O Grupo Estratégico da F1 reuniu-se, votou contra um desejo de Jean Todt e da FIA (o halo) e… está a trazer a Fórmula 1 de volta à competição pura!

O chumbo do halo diz respeito apenas aos carros de 2017, podendo os estudos e os testes prosseguirem com vista à sua introdução nos monolugares de 2018. Agora que os pilotos pareciam, finalmente, convencidos! Vettel disse mesmo que, após a apresentação feita na Hungria, 90 a 95% dos pilotos estavam dispostos a votar a favor. «Pode ser feio mas com a vida não se brinca…», disse. Mas Ecclestone sempre se mostrou contra e os chefes de equipa nunca se foram entusiastas…

Ora no Grupo Estratégico as equipas (Mercedes, Ferrari, Red Bull, Williams, McLaren, mais a Force India) têm um voto cada, Ecclestone pela FOM tem seis, tantos quanto Todt pela FIA. Ou seja, Todt ficou obviamente em minoria, perdendo numa situação em que poderia ter imposto a solução que desejava, com base no argumento de que se tratava de um elemento de segurança. Aliás, mesmo tendo perdido esta votação, a FIA ainda poderá impor o halo para 2017 seguindo essa argumentação! Mas, para já, o halo parece afastado para os carros do próximo ano.

Já no que respeita às comunicações via rádio que tanta polémica têm provocado, foram totalmente liberalizadas. Ou seja, a partir já do G.P. da Alemanha as conversas entre engenheiros e pilotos não tem quaisquer limitações, excepção feita à volta de formação da grelha. Aí, o silêncio deve ser absoluto, para não haver dicas quanto aos modos de motor e da embraiagem para facilitar a largada. Em contrapartida, as equipas têm de dar acesso à transmissão televisiva a todas as comunicações, desde que o carro sai da «box», pois esta liberalização foi feita com base no interesse para os espectadores e espectáculo.

Também no que respeita ao respeito dos limites das pistas – cuja violação causou penalizações ou tempos anulados nas qualificações – foi decidida uma abordagem muito mais branda, por ser muito difícil perceber se o piloto ganhou ou não vantagem ao ultrapassá-los… A partir de agora… é fartar vilanagem!

Por fim, a decisão que parecia ser mais consensual diz respeito ao fim das partidas atrás do «safety car» quando a pista está molhada. Tudo indica que irá avante a ideia dos pilotos fazerem as voltas suficientes atrás do «safety car» até a pista ser considerada segura para um arranque normal, a partir da grelha. Um detalhe: as «boxes» deverão manter-se fechadas para que não haja troca de pneus para intermédios antes que seja dada a partida e efectuada, pelo menos, a primeira volta.

Ainda não é claro, contudo, se esta decisão poderá ser adoptada desde já ou se terá de ser aprovada pelo Conselho Mundial, apenas podendo ser aplicada no próximo ano. Como sucede com outra decisão que é a proibição de as equipas mexerem nos carros durante a suspensão de uma corrida, como aconteceu este ano, no G.P. da Austrália, onde houve pilotos a trocarem de pneus quando a prova parou por causa do acidente de Alonso.

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