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Red Bull optimista com as muitas evoluções que experimentará no RB13

A maior parte do material pode ter seguido directamente de Melbourne para Xangai, mas a Red Bull enviou uma grande quantidade de contentores de Milton Keynes para a pista chinesa. Lá dentro estão vários componentes com que pretende introduzir uma primeira evolução no chassis do RB13, na tentativa de começar a encurtar a distância verificada, na Austrália, tanto para a Ferrari como para a Mercedes.

A questão, neste momento, coloca-se apenas do lado do chassis. Porque, a Red Bull já o sabe, a Renault só terá uma evolução mais potente do seu grupo propulsor no G.P. do Canadá. Mas esse nem é dos maiores problemas, segundo dados obtidos na Austrália por GPS, no somatório das zonas de potência máxima o RB13 perderia 4 décimos para o Mercedes e 2 décimos para o Ferrari. Onde a equipa pode ganhar ainda muito tempo é no equilíbrio do chassis e, em especial, na facilidade da sua afinação.

Porque, segundo já reconheceu Christian Horner, a «janela» de afinação ideal do RB13 é muito mais estreia que era a do carro do ano passado e isso percebeu-se em Melbourne, onde a equipa esteve um pouco perdida, andando até para trás do 2.º para o 3.º treino livre… Daniel Ricciardo também concordou explicando, já em Xangai: «Isso é o mesmo que nos aconteceu no ano passado, mas rapidamente conseguimos expandir essa janela e tornar o carro mais fácil e competitivo».

E Horner mostra-se bastante optimista para a prova chinesa: «Temos muitas alterações no carro e uma ou duas delas parecem verdadeiramente promissoras», confidenciou. Falta saber se a realidade confirma os dados que a equipa obteve no túnel de vento e nos computadores do estudo de fluídos (CFD). Evoluções que os pilotos bem precisam… «Estamos a conduzir no ‘fio da navalha’, mas não sabemos bem se é mesmo falta de apoio aerodinâmico ou se é por estarmos fora da tal janela ideal das afinações», reconheceu Ricciardo que, acima de tudo, gostava de ter feito mais voltas na Austrália para ter percebido melhor o carro.

De qualquer forma, o australiano diz que não foi a proibição, à última hora, do componente hidráulico na suspensão dianteira que tornou o carro mais difícil de acertar: «Os nossos engenheiros não culpam nenhum detalhe em especial, nem a suspensão nem o facto de termos construído um carro aparentemente simples. Mas ainda estamos numa fase muito prematura da época para podermos resolver estes problemas», concluiu um sempre optimista Ricciardo.

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