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Red Bull quer motores independentes para 2021 ou… ameaça abandonar F1!

Ainda a época de 2017 está a começar e já começam as pressões sobre os regulamentos de… 2021! As discussões sobre como deverão ser os novos motores da F1 pós-2020 já estão a provocar movimentações nos bastidores, por enquanto ainda pouco discretas, pois podem ser assumidas abertamente as posições que mais convêm a cada equipa. Como a Red Bull que bem gostaria de ter um fornecedor independente de motores (como sucedeu durante muitos anos com a Cosworth) para resolver definitivamente a sua dependência de um construtor… Voltando até a ameaçar com a saída da F1…

«É fundamental que, em 2012, um fornecedor de motores independente entre na F1», declarou o responsável da Red Bull para a F1, Helmut Marko. «Isto é mais que necessário! E os novos motores deverão ser simples, barulhentos e, em termos de custos, ficar abaixo dos 10 milhões de euros por época. Estamos a falar de um motor muito menos sofisticado que o que temos hoje, um simples motor de competição. E há muitas empresas que os poderão fornecer».

Ross Brawn é quem anda a liderar o grupo de «pensadores» que procuram a solução, entre um motor mais simples que os actuais, mas igualmente ou até mais potente e que ainda mantenha alguma ligação (leia-se algum elemento híbrido) com os motores dos carros de série.

«Esperamos que os novos senhores da F1, em conjunto com a FIA, encontrem uma solução, o mais tardar até ao final desta temporada. Se isso não acontecer, a nossa manutenção na F1 para lá de 2020 não está assegurada», lançou Helmut Marko, em jeito de ameaça… o que está longe de ser a primeira vez que o faz.

Já tinha sido assim na fase mais «negra» da sua relação com a Renault, embora agora pareça que tudo está bem com a marca francesa, mesmo se Marko ainda se queixa de um défice de potência: «Temos dois problemas: a Renault teve alguns problemas de fiabilidade que os atrasaram no desenvolvimento e nós não fizemos o melhor chassis que podíamos… Mas estamos a trabalhar dia e noite para recuperar e estamos confiantes que, em Barcelona, daremos um passo muito significativo! Por vezes, a paciência é a melhor virtude!».

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