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Sauber assinala nos Estados Unidos o seu 400.º Grande Prémio!

A Sauber assinala, no G.P. dos Estados Unidos, o seu 400.º Grande Prémio de Fórmula 1, 22 anos depois da estreia, em 1993, na África do Sul. Peter Sauber é um resistente, com mais de quatro décadas no desporto automóvel e um verdadeiro «racer» que tem sabido ultrapassar as inúmeras dificuldades para manter a sua pequena equipa à tona, conseguindo pelo caminho alguns resultados interessantes e revelando pilotos talentosos.

Kimi Raikkonen e Felipe Massa foram duas das suas mais célebres descobertas, pilotos quase desconhecidos no mundo da F1 que ainda militavam em categorias inferiores quando o suíço apostou neles para guiar os seus carros. Hoje sabemos bem o que valem! A história da Sauber tem sido uma longa luta pela sobrevivência, com notável persistência mas sem medo de afrontar os poderes superiores da F1, como ainda agora ficou demonstrado com a queixa apresentada na União Europeia, pela forma desigual como os proveitos da F1 são distribuídos. Também por isto as pequenas equipas puramente dedicadas à competição, como a Sauber, fazem tanta falta à F1!

Estando na sua 23.ª época, a Sauber conseguiu, em 399 corridas, somar 808 pontos, com uma vitória, uma «pole», 27 pódios e um vice-campeonato, em 2007. É, actualmente, a quarta equipa mais antiga no pelotão e, em todos estes anos, até se cruzou com um piloto português: em 1994, quando procurava regressar à F1 depois de recuperar do seu gravíssimo acidente em Silverstone, Pedro Lamy chegou a fazer um teste com a equipa de Peter Sauber, em Barcelona!

A equipa suíça terá, pois, fartos motivos para comemorar este fim-de-semana, em Austin. Contudo, para os puristas da estatística, esta é uma festa extemporânea… Porque estes 400 Grandes Prémios incluem os 89 que foram corridos sob o nome BMW-Sauber (2006 a 2010), numa altura em que o accionista largamente maioritário da equipa era a BMW. Só quando a BMW se retirou – e voltando a mostrar a sua dedicação e enorme capacidade – Peter Sauber recuperou o controlo da equipa.

Merece, contudo, destaque a forma sólida como a Sauber tem feito o seu percurso na F1, desde que Wendlinger e JJ Lehto alinharam o C12 – os Sauber denominam-se «C» em homenagem à mulher de Peter Sauber, Christiane –, conseguindo logo na corrida de estreia um 5.º lugar! Uma estreia em grande, na sequência dos inúmeros sucessos que a equipa tinha somado nos anos anteriores nas suas participações nos campeonatos de Sport-Protótipos, nomeadamente corporizando a equipa oficial da Mercedes.

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