Atendendo aos graves problemas financeiros e às avultadas dívidas da Lotus, poderia a Renault virar-se… para a Force India?! Não foi segredo para ninguém a reunião que teve lugar na Bélgica, entre Alain Prost, embaixador da marca francesa, e Vijay Mallya, um dos proprietários da equipa, a segunda realizada este ano.
«A pedido deles aceitámos discutir», revelou Mallya que não se escusou a desvendar o tema da conversa: «Ele quis saber se tornar-nos accionistas minoritários e vender-lhes a maioria das acções era algo que pudéssemos aceitar. Não falámos, de todo, de um fornecimento de motores mas sim do desejo da Renault de tornar, potencialmente, um construtor da Fórmula 1, de eles estarem em conversações com várias equipas e do que seria, ou não, possível fazer com a Force India».
Embora a compra da Lotus se mantenha como a opção mais interessante para a Renault – até pelo conhecimento que tem das instalações e pelo retomar de uma ligação com muitas das pessoas que lá trabalham –, a marca francesa está a jogar em vários «tabuleiros», prometendo uma decisão para o decorrer do mês de Setembro. Mais uma vez, foi Mallya a revelar: «Disseram-me que nenhuma decisão tinha sido tomada e que não tinham ainda formalizado uma proposta ao conselho de administração da Renault».
