F1Flash.com - Página Inicial Descubra o izigo.pt

Toro Rosso negoceia patrocínio para baptizar o motor Renault que usará em 2017

Apesar de já ter um acordo de fornecimento de motores para 2017 com a Renault, a equipa Toro Rosso foi a única a aparecer na lista oficial de inscritos para o próximo Mundial sem qualquer indicação quanto ao grupo propulsor a utilizar. Logo aí se percebeu que a «equipa B» da Red Bull iria seguir o exemplo da «irmã maior», procurando um patrocinador que ajudasse a pagar o aluguer dos motores em troca do seu «naming».

Recorde-se que eta foi a solução encontrada, há um ano, pela Red Bull para continuar a contar com os motores Renault. Depois de um ano de 2015 particularmente conturbado em que quase se consumou o divórcio – na verdade a Red Bull só não virou costas à Renault porque todas as portas se lhe fecharam… –, a equipa austríaca encontrou uma solução de continuar a usar os motores franceses, mas sob a designação TAG Heuer. Assim arranjava também um financiador para o «leasing» das unidades motrizes que não será barato.

Agora, é a vez da Toro Rosso enveredar pelo mesmo caminho, tendo o seu director, Franz Tost, confirmado: «Temos a possibilidade de encontrar um patrocinador para baptizar o nosso motor em 2017, tal como a Red Bull fez no ano passado», revelou ao diário italiano «Gazzetta dello Sport». «Estamos em negociações com um patrocinador».

As boas notícias da equipa de Faenza (Itália) não se ficam por aqui. Tost adiantou ainda que o novo carro, designado por STR12, já passou os «crash tests» obrigatórios e que deverá fazer a sua estreia nas vésperas do primeiro dia de testes de Barcelona, durante uma sessão de filmagens. «Estamos a respeitar a nossa calendarização. Já procedemos aos ‘crash tests’ e faremos um dia de filmagens com o novo carro, antes dos testes de Inverno, em Barcelona», garantiu Franz Tost.

Depois, Carlos Sainz e Daniil Kvyat irão revezar-se ao volante do STR12, evoluindo um chassis que, segundo o espanhol, lhe irá permitir lutar pelo 5.º posto no Mundial de Construtores. Objectivo ambicioso para quem terminou o Mundial de 2016 na 7.ª posição… a 75 pontos da 5.ª!

Partilhar Notícia.