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Toro Rosso vai trabalhar muito mais próximo da Red Bull… mas só em 2018

O facto de voltar a contar com os mesmos motores que a «irmã maior», a Red Bull, na próxima temporada, permitirá que a Toro Rosso volte a partilhar componentes desenvolvidos em Milton Keynes mas essa sinergia só será realmente visível… em 2018. A «equipa B» da marca de bebidas energéticas está de volta aos grupos propulsores da Renault – mesmo se ainda não tem designação na lista de inscritos divulgada pela FIA, dando a entender que procura um parceiro para pagar os motores, como a Red Bull tem com a TAG Heuer –, o que abre novas perspectivas de colaboração com a Red Bull.

«Hoje em dia há várias áreas em que é aceitável utilizar os mesmos componentes que outra equipa, em especial no que respeita às unidades motrizes, mas também à caixa de velocidades e à suspensão traseira», explicou o director-técnico da equipa de Faenza. «Isso é bom porque nos permite juntar recursos e ter mais sinergias nessas áreas, certamente que ambas as equipas o irão aproveitar».

James Key antevê uma forte aproximação da sua equipa à Red Bull – semelhante ao que se passa entre a Haas e a Ferrari – mas só a partir de 2018. «O segundo ano das novas regras, quando tudo estiver mais claro no que respeita a explorar melhor o que o regulamento nos permite, será a melhor oportunidade para essa colaboração».

No vasto gabinete das recentíssimas instalações da equipa de Faenza, inauguradas há pouco mais de um ano, trabalha-se «a fundo» nos retoques finais do projecto do STR12 mas, surpreendentemente, Key explica que o estudo do carro de 2017 começou… muito antes de as novas regras serem conhecidas, em Setembro de 2015! «Tínhamos uma ideia básica das novas regras que acabaram por sofrer apenas alterações subtis, tornando-as menos radicais, quando foram aprovadas, em Março-Abril deste ano».

E explicou: «Sabíamos que os pneus iriam ser mais largos e tínhamos uma ideia aproximada das medidas. Começámos a trabalhar, em termos conceptuais, em Setembro de 2015 só para percebermos o que significava esta alteração e, à medida que as regras iam evoluindo, fomos adaptando os nossos planos. Quando o carro chegar à pista, este projecto já terá 17 meses de gestação!».

Neste momento, segundo James Key revelou, nas instalações da Toro Rosso já está a ser construído o primeiro STR12. O foco está, para já, mas estruturas deformáveis que serão sujeitas aos «crash tests» obrigatórios para a homologação pela FIA. A estreia do carro em pista só ocorrerá em finais de Fevereiro.

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