A grelha para o G.P. da Bélgica com todas as penalizações

Afinal o vencedor da «grande corrida das penalizações» que acompanhou o G.P. da Bélgica deste ano acabou por ser Fernando Alonso, ao ter de montar cinco novos componentes no motor do seu McLaren/Honda. Ou seja, no sexto grupo propulsor que montara na sexta-feira, teve de montar os sétimos motor térmico V6, turbo, MGU-K e MGU-H, acarretando mais 25 lugares de penalização (10 + 3x5), totalizando 60 lugares, mais 5 que os somados por Lewis Hamilton.

A estas penalizações há que juntar as de Marcus Ericsson por ter montado o sexto turbo no motor Ferrari do seu Sauber (10 lugares) e a de Esteban Gutierrez (5 lugares) por uma condução displicente no terceiro treino livre, quando colocou o seu Haas, em ritmo lento, no meio da pista à saída do Raidillon, provocando enorme susto a Wehrlein. Aplicando todas estas penalizações, a grelha para o G.P. da Bélgica ficou assim estabelecida:

Quando lhe foi colocada a questão de largar da grelha ou do final das «boxes», pela necessidade de ter uma corrida sem percalços, Hamilton respondeu: «Eu prefiro sempre partir da grelha para estar logo em luta pelas posições. É claro que há um risco elevado de colisões na primeira curva, em especial em Spa. Mas sair das ‘boxes’ significa que só me libertam depois de os carros já estarem todos quase em Eau Rouge e já saio com uma desvantagem de sete ou oito segundos para os últimos, é mais tempo a recuperar. Por mim saio do fim da grelha, mas terei de ver o que decide a equipa».