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A versão de Paul Ricard para o G.P. de França terá recta Mistral cortada por chicane

O regresso do G.P. de França ao Mundial de Fórmula 1, em 2018, vai implicar um investimento de mais de 30 milhões de euros, contando com 14 milhões de euros de subsídio estatal e 16 milhões de receitas directas. Dos quais, 14 milhões são esperados directamente das bilheteiras, com os promotores a apontarem para a venda de 66 mil bilhetes (o que dará um preço médio de… 212 € por bilhete!).

Outra confirmação já feita pelos promotores é que a pista a utilizar será a versão grande de Paul Ricard, com 5,81 km de extensão, embora com a longa recta Mistral (1,8 km) cortada a meio por uma chicane. O que deverá elevar a extensão final aos 5,842 km. Isso evitará que os monolugares cheguem exageradamente depressa à curva Signes, uma direita rapidíssima que os F1 do próximo ano percorrerão facilmente acima dos 300 km/h, embora disponha de uma enorme escapatória com um piso muito abrasivo que ajuda a reduzir drasticamente a velocidade.

Numa pista transformada para ser um centro de testes e em que o número de «layouts» possível pode ultrapassar… o milhar, a versão escolhida é que a tem já a homologação de Grau 1 da FIA, obrigatória para poder receber os F1. Só assim pôde acolher os testes de pneus da Pirelli, tanto em Janeiro (pneus de chuva) como no Verão (pneus de 2017). Mesmo assim, as primeiras simulações apontam para que os monolugares ultrapassem os 300 km/h em três pontos distintos do circuito que deverá ser de velocidade média-alta.

Nos últimos anos em que o G.P. de França decorreu em Paul Ricard (de 1986 a 90), a versão utilizada foi muito mais curta, com apenas 3,8 km de extensão, virando os pilotos à direita pouco depois de passarem na linha de meta.

«O circuito é muito seguro, tudo está perfeito em Paul Ricard», diz Bernie Ecclestone sobre a pista… que comprou em 1999, embora esteja na posse da «holding» Bambino que está em nome da ex-mulher Slavica. «Temos apenas de instalar mais bancadas, porque iremos ter bastante público, já que a corrida se realizará em pleno Verão». Refira-se que, dos 30 milhões de investimento, 21 milhões serão para pagar a lugar no Mundial de F1…

Quanto às bancadas (que praticamente não existem no Paul Ricard), os organizadores anunciaram uma abordagem original: vão sendo montadas à medida que os bilhetes vão sendo vendidos e de acordo com as zonas que os espectadores estão a preferir.

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