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Após divórcio Sauber/Honda, a «season» mais «silly» actual é a dos motores para 2018

A repentina decisão da Sauber de pôr fim ao contrato com a Honda antes sequer de ele entrar em vigor (em 2018) e a posterior renovação da parceria com a Ferrari, agora em condições muito melhores, abriu uma… «caixa de Pandora» de rumores em relação a motores. A fazer até lembrar as habituais «danças das cadeiras» que caracterizam a «silly season» dos pilotos!

Assim que tomou conta da direcção da Sauber, Frédéric Vasseur tratou de pôr fim ao acordo com a Honda que a sua antecessora, Monisha Kaltenborn, estabelecera para 2018. Há até quem comente que esse foi um dos motivos para a sua dispensa por parte dos novos accionistas da equipa suíça, os financeiros suecos da Longbow. Calcula-se que o acordo não estivesse totalmente terminado, pois não se ouviu queixas, protestos ou pedidos de indemnização por parte da Honda. Por enquanto, pelo menos…

Vasseur tratou de garantir que a Sauber se manteria fiel à Ferrari, mas também que esta passaria a fornecer os motores com as especificações do mesmo ano da equipa oficial e não do ano anterior, como sucede actualmente. O mediático aperto de mão entre Vasseur e Mattia Binotto, director técnico da Scuderia, selou a garantia de que a Sauber terá, na próxima época, motores Ferrari com especificações de 2018. Até aqui são tudo factos… Fala-se que os pilotos deverão ser Marcus Ericsson apoiado pelo lado sueco da equipa e Charles Leclerc, o monegasco que domina a Fórmula 2 e piloto da Academia Ferrari.

Depois, começaram as especulações, partindo das questões «o que fará a Honda agora?» e «que passo irá dar a McLaren?». E tudo levou a uma série de respostas que, aparentemente, se contradiziam umas às outras… A Honda fez saber que estava em conversações com uma equipa para fornecimento de motores-cliente que, não sendo Williams e Force India (que deverão estar confortáveis com os motores Mercedes), só pode ser a Toro Rosso que procura ganhar maior autonomia face à «mãe» Red Bull. Mas a Honda fala em equipa-cliente que auxiliaria no trabalho que faz com a McLaren.

Mas, se fora Toro Rosso, isso libertaria um motor Renault que estaria a despertar a cobiça da McLaren, cansada de esperar pelas evoluções da Honda… Sendo a marca francesa a sua única saída, depois das «negas» dadas por Mercedes e Ferrari. Nesse caso, contudo, não faria sentido a Honda continuar a falar na continuação do trabalho com a McLaren para 2018, como o faz, dando a entender que a parceria está legalmente bem defendida para prosseguir!

McLaren/Renault e Toro Rosso/Honda? Estes são os últimos rumores da «silly season» dos motores, mas algo nos diz que, no final de tanta conversa… tudo ficará na mesma.

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