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Carros actuais voltaram a tornar Eau Rouge uma curva desafiante

Numa altura em que há tantas críticas quanto aos actuais monolugares de Fórmula 1, que são demasiado fáceis de guiar e fisicamente pouco exigentes… eis que surge uma excepção! A sequência Eau Rouge-Raidillon, em Spa, uma das favoritas dos pilotos em todo o Mundial de F1, tornou-se muito mais interessante com os carros da nova geração.

Devido à maior velocidade de ponta e ao menor apoio aerodinâmico, aquela sequência voltou a colocar à prova a coragem de quem pretende fazê-la a fundo quando, há alguns anos, o desafio já quase não existia. Daniil Kvyat, da Red Bull, usa até uma linguagem mais... «colorida» para o explicar: «Eau Rouge voltou a ser uma curva desafiante! Com estes carros é de novo uma corrida para quem ‘os tem no sítio’, em especial no molhado… O mesmo sucede com as esquerdas de Pouhon e Blanchimont mas, aí, só mesmo se a pista estiver molhada. É uma pista fabulosa, cheia de zonas muito rápidas e fluídas».

Já Lewis Hamilton não esconde a sua preferência por esta verdadeira montanha-russa da pista belga – e atenção que as imagens televisivas não dão sequer uma ideia aproximada das inclinações da descida e subida! –, descrevendo: «Descendo a encosta, a fundo, Eau Rouge é sempre a parte mais desafiante do circuito. Quando se ataca com o acelerador mesmo em baixo e se chega ao fundo da descida, sentimos os órgãos cá dentro todos a mexerem. E depois, quando chegamos ao topo, ainda e sempre a fundo, parece que tudo nos vai sair pela boca – o que é sempre excitante quando se guia a 320 km/h!».

Spa-Francorchamps sempre foi um circuito em que a coragem dos pilotos, juntamente com as afinações perfeitas dos monolugares, vem ao de cima. Mas a zona de Eau Rouge-Raidillon é crucial, até porque dá acesso à longa recta Kemmel, ponto de excelência para ultrapassar.

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