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Equipas mostram-se interessadas em tornar-se accionistas da Fórmula 1

Logo que o negócio foi tornado público, a Liberty Media – o gigantesco grupo mediático do norte-americano John Malone que vai passar a controlar a Fórmula 1 – anunciou que estava disposta a abrir uma parte do capital às equipas. Embora sem especificar condições nem preços, abria assim a porta a que as restantes equipas pudessem aceder a uma condição a que apenas a Ferrari tem direito, ainda que em pequena escala. E, na conferência de sexta-feira à tarde, foram vários os directores de equipa que se mostraram favoráveis à ideia,

«A ideia parece boa. Se se conseguir alinhar fazer com que os accionistas maioritários tenham uma visão a longo prazo e tornar as equipas accionistas, isso poderá ajudar a resolver muitos problemas», comentou Toto Wolff, da Mercedes. «Mas, como é óbvio, trata-se de decisões comerciais e financeiras e os problemas estão sempre nos detalhes».

Também Cyril Abiteboul, responsável da Renault Sport, revelou algum entusiasmo com a possibilidade de a marca poder adquirir uma participação no desporto: «É uma grande oportunidade. Os ainda accionistas retiraram um grande retorno financeiro da Fórmula 1. Agora, seria fantástico se as equipas pudessem também aproveitar uma parte desses ganhos, atendendo aos riscos que correm todas as partes que as financiam».

«É um assunto muito sensível, porque as equipas são parte integrante da F1, sem equipas não haveria F1», referiu o director da Red Bull, Christian Horner. «Para as equipas faria sentido serem sócias minoritárias e faria todo o sentido se lhes fosse oferecida a oportunidade de o serem em condições de igualdade».

Já Monisha Kaltenborn, da Sauber, mais habituada a… «contar os tostões», concorda sob condição: «É uma ideia muito interessante e faz sentido que seja dada a oportunidade às equipas de estarem representadas em igualdade. Mas, no final, tudo depende do que se recebe e do preço que tivermos de pagar». De qualquer forma, não deixa de ser uma novidades, uma nova porta que se abre às equipas, nesta entrada da Liberty Media para os comandos da Fórmula 1.

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