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Fim da linha para a Caterham, derrota também para a FIA

Ao mesmo tempo que ainda se tenta salvar o que era a Marussia e poderá vir a transformar-se na Manor F1, confirma-se o fim anunciado da Caterham. O administrador judicial encarregue da liquidação da equipa abandonou os últimos esforços de encontrar um investidor que permitisse a sua continuação e os últimos activos da escuderia fundada pelo malaio Tony Fernandes – recentemente falado nos jornais pelas piores razões, depois da queda de um dos aviões da sua Air Asia – serão leiloados no dia 11 de Março.

Confirmam-se, assim, as piores previsões para a Caterham, mas também para as equipas que entraram na F1 quando foi aberta uma janela de oportunidade, em 2010. Das três escuderias que então decidiram avançar nesta aventura, por acreditarem que iria para a frente uma política de controlo de custos, duas (a espanhola HRT e agora a Caterham) já desapareceram, enquanto a ex-Marussia luta desesperadamente para se salvar.

Tendo falhado os pressupostos que atraíram aqueles projectos e que os levaram ao falhanço económico, isso significa também uma derrota para a FIA que nunca conseguiu impor a política de controlo de custos, contra a qual sempre se bateram as maiores escuderias que parece conseguirem sempre operar com orçamentos cada vez maiores. O que vai aumentando o fosso entre as grandes e as pequenas equipas, levando a novos problemas, como se viu no final da época passada, com claras manifestações de insatisfação por parte da Lotus, Sauber e Force India. Serão as próximas no «corredor da morte»?...
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