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Finlandeses acreditam que, nalguns circuitos, haverá mais ultrapassagens!

Embora reconheçam que, no geral, os novos monolugares da Fórmula 1 poderão tornar mais difíceis as ultrapassagens em grande parte das pistas, como sucedeu na Austrália, Valtteri Bottas e Kimi Raikkonen acham que ainda é muito cedo para tirar conclusões e que pode até haver circuitos em que se tornem mais fáceis. Os dois finlandeses parecem de acordo, embora seguindo raciocínios diferentes…

É verdade que, este ano, na Austrália houve ainda menos ultrapassagens que há um ano, mas a pista de Melbourne sempre proporcionou poucas manobras, além de a juventude dos carros dificultar o conhecimento do seu comportamento quando andam muito juntos. «No geral, este ano deverá ser mais difícil ultrapassar, mas vai depender das pistas», opinou Bottas.

O piloto da Mercedes espera que na próxima prova, na China, não se repita o que se viu em Melbourne, graças a uma das mais longas rectas do campeonato: «As pistas com rectas muito longas proporcionarão boas corridas porque o efeito de vácuo é maior agora e o DRS funciona melhor nestas asas», explicou Bottas. «Portanto nalgumas pistas veremos muito boas corridas, enquanto noutras, como Barcelona, será muito difícil de ultrapassar, precisamos que haja uma grande diferença de velocidade entre os carros. Mas esperemos mais algumas corridas antes de tirarmos conclusões».

Já Kimi Raikkonen orienta a sua análise para a maior facilidade com que passou os carros que teve de dobrar: «Devo dizer que as dobragens me pareceram mais fáceis, mas é claro que pode haver uma maior diferença de andamentos entre as equipas», disse o finlandês da Ferrari. «Mas ultrapassar outro carro da frente, de outra equipa da frente, continuará a não ser fácil, como nunca o foi…».

Raikkonen também chamou a atenção para a especificidade do circuito de Albert Park para evitar que se tirem conclusões precipitadas: «A pista australiana está longe de ser, digamos, uma pista normal. Nalguns circuitos será mais fácil, noutros mais difícil, teremos de ver como correm as coisas nas próximas provas. Mas há-de sempre depender também da altura em que se pára nas ‘boxes’, da degradação dos pneus e da diferença geral da velocidade entre os carros».

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