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Fique a par de todos os detalhes e horários dos G.P. da Grã-Bretanha

Há locais que podem se fisicamente transfomados mas cuja atmosfera nunca se «limpa» ou «apaga»… Silverstone já nada tem a ver com a pista despida que aproveitava as zonas asfaltadas ou em cimento do aeródromo que servira na II Guera Mundial e fora entretanto desactivado, e que recebeu, em Maio de 1950, a prova de abertura do primeiro Mundial de Fómula 1. Mas o local é mágico e o cada pedaço de chão, de relva, cada corrector, emana história do desporto automóvel!

É neste traçado ainda muito desafiante – apesar da versão actual, estreada em 2010, ter reduzido substancialmente a velocidade média… – que se realiza este fim-de-semana o G.P. da Grã-Bretanha, a prova que encerra a primeira metade do Mundial de 2017. E onde se espera mais um emotivo duelo entre a Mercedes e a Ferrari, naquele que é a prova «caseira» para a maioria das equipas: só Ferrari, Sauber e Toro Rosso não estão instaladas em Inglaterra, tendo muitas das outras escuderias as suas sedes relativamente perto da pista do Northamptonshire.

O G.P. da Grã-Bretanha forma, a par com o de Itália, o duo de provas que não falharam uma única edição dos 68 Mundiais de F1. Realizou-se cinco vezes em Aintree, 12 em Brands Hatch, a sul de Londres, e as restantes em Silverstone que recebe a pova ininterruptamente desde 1987.

Apesar de o recorde oficial da pista (em corrida, portanto) pertencer a Mark Webber, desde 2013, com o tempo de 1.33,401, já se rodou bastante mais depressa nesta configuração de Silverstone com 5,891 km: em 2010, no último ano dos pneus Bidgestone e pimeiro desta versão do traçado bitânico, Fernando Alonso fez a «pole» com o Ferrari com a marca de 1.30,874. Mas como no ano seguinte as «boxes» mudaram de local, bem como a linha de meta, houve um «reset» dos recordes, apesar de não ter havido alterações ao traçado.

Mas foi no ano passado que se fez a volta mais rápida de sempre a este traçado quando, no Q2, Lewis Hamilton rodou em 1.29,243, aflorando os 238 km/h de média! Uma marca que, se não chove na qualificação, deverá baixar até ao segundo 27, senão mesmo até ao 26, tal o à-vontade com que os carros deste ano aceleram nas muitas curvas de média e alta velocidade que compõem a pista britânica. Refira-se, como curiosidade, que desde 2011 que o homem da «pole» só venceu por duas vezes e foi nos últimos dois anos…

«Acho que nem estamos preparados para a velocidade a que vamos passar em diversas curvas de Silverstone!», prognosticava Hamilton que tem a oportunidade de igualar o recorde já partilhado pelo mítico Jim Clark e por Alain Prost, podendo vencer pela quinta vez a prova britânica. «Este ano vamos conseguir fazer Copse a fundo, em 8.ª velocidade, o que é uma enormidade, vamos suportar foças elevadíssimas, vai ser uma corrida muito física. Depois, a sequência de Maggots e Becketts será também superveloz». Silverstone vai ser das pistas mais espectaculares para os monolugares da nova geração.

Pelas cargas a que as curvas rápidas e as violentas transferências de massas os irão sujeitar, a Pirelli tem pneus de dureza ligeiramente superior ao que tem sido habitual ultimamente, não contando com os ultramacios mas sim com os supermacios (vermelho), macios (amarelo) e médios (branco). Mais interessante é a grande diferença das opções entre Mercedes e Ferrari, com a primeira muito mais conservadora: apenas seis jogos de supermacios contra os nove da Ferrari que só terá três de macios. Deveremos, pois, assistir a estratégias algo diversas… havendo sempre a possibilidade dos tradicionais aguaceiros britânicos, embora as previsões ainda não falem neles.

Apesar deste Grande Prémio se realizar num país com o mesmo fuso horário de Portugal Continental e Madeira, os horários não se alteram, o que significa que são os outos países europeus que assistirão a treinos e corrida uma hora mais tarde do que lhes é habitual… Assim, os treinos livres realizam-se amanhã a partir das 9 e da 13 horas, com duas sessões de hora e meia cada.

No sábado, a mais curta sessão de treinos lives, de apenas uma hora, realiza-se entre as 10 e as 11, começando a qualificação às 13 horas. No domingo, a corrida arrancará às 13 horas, sendo composta por 52 voltas ao traçado de 5,891 km de perímetro.

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