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Hamilton e Vettel enterraram o «machado de guerra»… mas ficaram feridas

Embora só hoje Vettel e Hamilton tenham estado juntos, desde o incidente em Baku, e apesar da ida do alemão à FIA, na passada segunda-feira, a verdade é que ambos já tinham resolvido o assunto entre si há muito tempo! Mais concretamente nos dois dias após a corrida do Azerbaijão e com um pedido de desculpas enviado por Vettel… num SMS.

«Tive a oportunidade de falar muito rapidamente com o Lewis após a corrida, mas não quero empolar mais o assunto do que ele já está. É o meu direito, o nosso direito, que isto fique entre nós. Mas penso que disse tudo o que queria dizer», explicou Vettel na conferência em que ambos estiveram. Entre eles esteve, porém, Kevin Magnussen que, horas antes da conferência, anunciava no Twitter: «Vou estar na conferência de imprensa com os Lewis Hamilton e o Sebastian Vettel. Duvido que vá falar muito hoje»…

O piloto da Mercedes, por seu turno, confirmou que tudo tinha ficado esclarecido na segunda e terça-feira seguintes à corrida de Baku: «Falámos na segunda a seguir à corrida e, no dia seguinte, ele enviou-me uma mensagem. A conversa que tivemos não foi bem um pedido de desculpa, embora talvez fosse essa a intenção. Mas foi literalmente no dia seguinte que recebi a mensagem do Sebastian a desculpar-se. E aceitei as suas desculpas, podemos seguir em frente», disse Hamilton.

O britânico revisitou o incidente, explicou que para ele o importante era que Vettel esclarecesse que não tinha havido qualquer «brake test», para poderem voltar ao que sempre fizeram: «Sempre disse que tenho o maior respeito por ele como piloto e continuarei a bater-me com ele duramente, pelo resto da temporada, da mesma forma que sempre fiz, nem mais nem menos do que fizemos até aqui».

Vettel reconheceu sem problemas de maior o seu arrependimento: «Estou orgulhoso do que fiz? Claro que não. Posso voltar atrás? Infelizmente não. Estou arrependido de o ter feito? Claro que sim. Mas penso que é inútil continuar esta discussão», declarou o alemão.

Antes, porém, tinha assumido: «Foi uma má manobra, uma má decisão. Não foi correcto chegar-me ao lado dele e acertar-lhe na roda. Estão todos aqui para me ouvir dizer isto e não tenho mais a acrescentar. Naquele momento pensei que o Lewis tinha travado voluntariamente mas enganei-me e reagi de forma excessiva».

Desculpas pedidas, desculpas aceites, juras públicas de que o respeito mútuo se mantém intocado. Mas foi evidente pela linguagem corporal ou… pela falta dela, em que os dois pilotos praticamente não se encararam, que as feridas vão demorar a sarar! E Hamilton não perdeu a oportunidade para voltar a criticar a posição da FIA, em especial depois do «show off» do seu presidente, Jean Todt, com a chamada de Vettel a Paris para nada… «Com todo o respeito, penso que o Jean deveria estar aqui sentado connosco para também responder às vossas perguntas porque, ao não mudarem nada na segunda-feira, a mensagem enviada para o nosso desporto continuou a ser a mesma», referiu Hamilton.

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