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Parte da F1 será vendida até ao final do ano, diz Ecclestone

Há longos meses que se fala na venda de uma parte significativa do capital que controla a parte financeira da Fórmula 1, nomeadamente dos 35,5% do maior accionista, a CVC. Bernie Ecclestone revelou agora que esse negócio, estimado em cerca de 8 mil milhões de euros, poderá avançar ainda este ano.

O octogenário que continua a controlar a F1 com pulso de ferro, além de deter uma boa maquia de acções – 5,3% em seu nomes, mais os 8,5% da «holding» Bambino que pertence à sua família –, referiu que existem pelo menos três interessados em avançar com a compra. Dois, pelos menos, são conhecidos e foram falados há alguns meses: de um lado o consórcio formado pelo fundo Qatari Sports Investments e o milionário norte-americano John Ross (dono da equipa Miami Dolphins); do outro a Discovery Communications.

«De momento há três partes interessadas e ficaria surpreendido se uma delas não avançasse até ao final do ano», referiu Ecclestone que explicou que há muito que a CVC está a ser pressionada para vender a sua parte: «É como todos os fundos de investimento, investem o dinheiro dos seus clientes durante um certo período mas depois têm de o devolver. Talvez o reinvistam, talvez não, não sei. Sei que já passaram a data suposta de venda e que prolongaram o prazo por várias vezes».

Algo de que os seus clientes não se devem ter queixado, perante a constante valorização das acções… E isso, é justo reconhecê-lo, devem-no em grande parte à acção de Ecclestone que, aos 84 anos, continua a fazer da Fórmula 1 uma autêntica máquina de fazer dinheiro… apesar das muitas dificuldades porque passam alguns dos seus protagonistas!

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