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Pilotos críticos da última curva podem sempre ouvir… a lição de Rosberg!

Nunca se pode agradar a todos e muito menos quando se trata de um pelotão de pilotos de Fórmula 1! As mudanças feitas na pista de Sepang podem ter feito os tempos baixar drasticamente, mas foram várias as vozes de desagrado em relação à alteração da última curva, o gancho de acesso à recta da meta, que passou a estar inclinada para fora. Embora Rosberg tenha apreciado…

Para facilitar o escoamento da água das frequentes e violentas chuvadas – mas também, segundo dizem, para criar mais oportunidades de ultrapassagem –, os responsáveis da pista elevaram o interior da curva em um metro. O que resultou num «banking» invertido, ou seja, a curva está inclinada para o lado de fora, vendo-se os carros a curvar quase sempre com a roda frente-esquerda no ar.

«Vamos ver muitos carros atravessarem-se, em especial se estiverem a lutar por posições e adiarem demasiado a travagem, pois vimos de uma longa recta com o DRS aberto», explicou Felipe Massa. «Não sei, mas talvez vá tornar as ultrapassagens até mais difíceis», contrapôs Romain Grosjean.

Já Carlos Sainz foi mais crítico: «Não é normal, preferia como estava. O carro escorrega para o lado de fora, pela inclinação tão grande! Normalmente fazemos a volta a fundo e sempre a confiar na aderência dos pneus traseiros para estar nos limites e chegamos ao fim e, naquela curva, pode ir tudo embora, por isso não gosto». «Tem a inclinação totalmente ao contrário, nem conseguimos ir à corda da curva», criticou Esteban Ocon. «A roda da frente está sempre no ar, é um desafio entediante, apenas nos limitamos a contornar a pista devagar…».

Outra perspectiva totalmente diferente e muito mais positiva tem Nico Rosberg, para quem as alterações introduzidas na pista malaia são «inacreditáveis». «É incrível como a mudança da superfície da pista pode fazer uma diferença tão grande, tivemos de nos adaptar a algo totalmente novo», referiu o alemão da Mercedes.

Quanto à curva em causa, Rosberg não a criticou, antes pelo contrário. «É uma boa curva e podemos aprender algumas coisas com ela. Mesmo quando seguimos alguém, podemos fazer duas trajectórias distintas. A melhor parece-me ser nem tentar ir à corda da curva, mas mantermo-nos mais por fora, o que é interessante. Mas, quando estamos próximos de outro carro, podemos ir por dentro onde há menor aderência mas o ar é mais limpo o que pode permitir uma melhor saída para atacar na curva 1. Por isso para ultrapassar pode ser uma boa alteração».

Também é verdade que, quando se guia um Mercedes, o copo tem tendência a estar sempre meio cheio…

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