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Regresso dos reabastecimentos à F1 recusado pelas equipas

O anunciado regresso dos reabastecimentos às corridas de Fórmula 1, em 2017, poderá estar em risco, depois de as equipas se terem mostrado contra e de forma unânime. Curiosamente, a principal razão alegada vai precisamente contra a ideia de Ecclestone que defende os reabastecimentos para «apimentar» as corridas: aquela operação, afinal, «mata» o espectáculo!

Numa reunião realizada já no Canadá, as equipas de F1 debateram o regresso dos reabastecimentos, avançado pelo Grupo Estratégico… e reprovaram-no. Segundo transpirou, a recusa não tem tanto a ver com o aumento dos custos ou preocupações com a segurança mas… com a qualidade do espectáculo: de acordo com um estudo feito por estrategas de várias equipas, em 2010 – primeiro ano depois de os reabastecimentos terem sido banidos – houve o dobro das ultrapassagens em pista do ano anterior!

Claro que a segurança também preocupa, pois fazer um reabastecimento sensivelmente no mesmo tempo em que se trocam os pneus (como foi inicialmente anunciado) implicaria débitos de combustível elevadíssimos, bem acima dos 33 litros por segundo! Por fim, o acréscimo de custos da adopção dos reabastecimentos foi calculado em 1,3 milhões de euros no primeiro ano (por equipa) e de 650 mil euros nas épocas seguintes.

O representante da FIA, Charlie Whiting, terá agora de reportar estes dados ao Grupo Estratégico mas, pela unanimidade existente entre as equipas, o regresso dos reabastecimentos à Fórmula 1 parece estar com «morte anunciada». Como, aliás, já avisara o director da Mercedes, Toto Wolff, em meados de Maio.

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