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Red Bull entra em luta com a Williams e Renault… pela Fórmula E!

E eis que a luta entre equipas de Fórmula 1 se estende… à Fórmula E! Não que alguma escuderia esteja a penar alinhar no campeonato dos monolugares eléctricos, mas a Red Bull Technology vai concorrer com a Williams Advanced Engineering e a Renault (e não só…) para se tornar no fornecedor de baterias para a quinta temporada da Fórmula E.

Poderá parecer estranho estarmos já a falar já de quinta temporada, quando ainda nem arrancou a terceira, em que se destacará a nova e invulgar asa dianteira dos novos Fórmula E. Mas a quinta época, a disputar entre 2018 e 2019, é a da grande ambição daquela disciplina, a primeira em que as corridas serão disputadas com um único carro: até agora, e por mais dois anos, os pilotos têm de trocar de carro a meio da corrida, por as baterias não terem autonomia suficiente para toda a prova.

Do que se está à procura, para essa quinta temporada, é de uma bateria com uma capacidade de 54 kWh, em vez dos actuais 28 kWh, para uma potência de 250 kW (equivalente a 340 cv), em lugar do actual máximo de 200 kW (cerca de 270 cv). Mas que não altere substancialmente o tamanho nem o peso… As baterias actuais são fornecidas pela Williams Advanced Engineering, associada do projecto desde a primeira hora.

O «braço» tecnológico da Red Bull veio agora anunciar ter lançado uma candidatura ao fornecimento das ditas baterias, aproveitando o «know how» reunido nos últimos anos, no desenvolvimento da parte híbridas dos seus F1, processo em que deu grande assistência à própria Renault.

Mas a concretização dessas baterias exigirão ainda um enorme esforço de desenvolvimento, pois a tecnologia actual ainda está longe de poder atingir aqueles valores, com aqueles constrangimentos de espaço e peso… Além disso, o processo será longo: a FIA irá analisar, até ao início de Setembro, as várias candidaturas onde, além da Red Bull Technology e Williams Advanced Engineering, se encontram também as da Renault, DS (grupo Peugeot/Citroën) e da indiana Mahindra.

A partir daí começará, então o longo processo de desenvolvimento da bateria, cujo primeiro protótipo terá de estar pronto para um «crash test» em Junho de 2017. Um ano depois, em Junho de 2018, a nova bateria terá de estar pronta para ser testada e homologada antes do arranque da quinta época.

Mas este envolvimento da Red Bull foi mais um sinal do fortalecimento da Fórmula E que, tendo afastado desde o início qualquer intenção de concorrer com a F1, vai fazendo o seu caminho, atraindo cada vez mais construtores: na próxima época a Jaguar terá equipa oficial e a BMW vai entrar a «meio gás», com a equipa Andretti (e António Félix da Costa), para se assumir oficialmente na tal quinta época em que poderá fazer uma corrida inteira com um único carro!

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