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«Revolução» Ecclestone: mais equipas com dinheiro tirado aos «grandes»!

Bernie Ecclestone, o homem que tornou a Fórmula 1 no chorudo negócio que é hoje, está cansado do bloqueio constante das equipas ditas «grandes» às tentativas de baixar os custos, permitindo a sobrevivência das mais pequenas. O facto de ter adiantado 8,5 milhões de euros à Sauber, Force India e Lotus para que estas pudessem ir ao G.P. da Austrália – dinheiro de prémios a que as equipas têm direito mas que deveria ser entregue mais tarde – deixou-o ainda mais zangado, levando-o a pensar numa verdadeira «revolução» que revelou em entrevista ao jornal britânico «Daily Mail». A ideia passa por criar várias equipas a quem forneceria um chassis, com motores feitos pela Cosworth ou pela Renault, num custo de cerca de 20 milhões de euros, dinheiro que sairia… dos 65 milhões que cada equipa recebe para participar no Mundial! «Claro que essas equipas dizem que ‘isso não seria F1, seria baixar o nível da F1’, mas eu não acho. Poria essas quatro ou cinco equipas a quem forneceríamos os chassis a competir num Campeonato de Equipas. Todos alinhariam nesse Campeonato de Equipas mas essas não poderiam vencer o Campeonato de Construtores». Aos 84 anos, Ecclestone não para de tentar reinventar a F1, consciente de que a disciplina não está a passar pela sua melhor fase. «Para o público isso não alteraria as corridas mas, para as pequenas equipas, seria uma forma de conseguirem gerar lucros em vez de estarem sempre com défices. O problema é que as equipas grandes habituaram-se a viver no luxo e acham que isto é arranjar-lhes uma vizinhança pobre». E recordou que há equipas que gastam 650 milhões por ano a lutar com outras que se vêm aflitas para conseguir um orçamento anual de 150 milhões… «Não faz sentido… Há equipas que montam nas pistas autênticos ‘palácios’ que são transportados em 24 camiões TIR! E a FIA quer tornar a F1 ‘verde’ para poupar gasolina? Tudo isto é muito hipócrita!», declarou ao «Daily Mail», como sempre sem papas na língua, o homem que desde 1978 traça o rumo para a F1. Agora com mais uma proposta que, certamente, há-de ser rapidamente cravada de críticas…

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