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Saiba a que horas são treinos e corrida do G.P. do Japão

A Fórmula 1 despede-se, este ano, da Ásia com a prova mais antiga naquele continente, o G.P. do Japão, na sempre desafiante e apreciada pista de Suzuka. Mais uma grande oportunidade para um duelo entre a Mercedes e a Ferrari, mas agora com a Red Bull claramente em condições de se intrometer e baralhar as contas do título, em especial neste traçado em que a qualidade do chassis é tão importante.

A pista de Suzuka foi inaugurada em 1962, como centro de testes da Honda, só mais tarde evoluindo para um circuito de competição e, por fim, um verdadeiro parque de diversões. É a única pista do Mundial de F1 feita em forma de «8», ou seja, os carros passam, no início do segundo sector, sob outra parte da pista, em concreto a entrada para a rapidíssima esquerda 130R (o número designa o ângulo de abertura da curva) que os carros actuais deverão conseguir fazer a fundo e a mais de 300 km/h!

Para Suzuka esta é um ano de celebração, já que passam 30 anos sobre o primeiro Grande Prémio de Fórmula 1 ali realizado, ganho pelo Ferrari de Gerhard Berger. É no Japão que se encontram os fãs mais dedicados da Fórmula 1, com um entusiasmo verdadeiramente indescritível. Chegam bem de madrugada para se colocarem ao longo das vias de acesso ao circuito só para gritarem pelos seus pilotos favoritos quando passam a caminho da pista, vêm tudo o que se passa na pista e, depois, ficam na bancada central a admirar o movimento nas «boxes», lá longe, mesmo que seja já de noite!

Além de um ambiente muito próprio e acolhedor, esta prova é uma das preferidas pelos pilotos pelo traçado de Suzuka, uma pista da «velha escola», sem as artificialidades dos traçados Tilke… Circuito rápido mas, por outro lado, sinuoso, sem uma longa recta mas com um grande encadeamento de curvas muito rápidas, sobretudo no primeiro sector, em que um chassis de qualidade fará uma enorme diferença. Boa notícia para a Mercedes é que irá trabalhar com temperaturas mais baixas que na Malásia, mesmo se têm estado dias primaveris em Suzuka. Contudo, a relativa proximidade do mar pode provocar alterações atmosféricas, até com a aparição de aguaceiros… o que não está previsto para este fim-de-semana.

Pilotos e engenheiros têm de encontrar um bom compromisso entre a carga aerodinâmica necessária para as curvas rápidas – lentas só há duas, o gancho e a chicane final – e a longa recta (se contarmos com a 130R feita fundo) que é quase todo o terceiro sector. Sabe-se já que, pelas características do traçado, os pneus sofrerão elevadas cargas laterais, tal como os pilotos irão «encaixar» forças G muito elevadas, o que poderá levar a um desgaste prematuro se não forem bem tratados… A Pirelli leva as mesmas misturas que usou na Malásia, ou seja, os médios (branco), macios (amarelo) e supermacios (vermelho).

Esta é, juntamente com a Austrália, a mais dura prova de se seguir na Europa, porque também no Japão não abdicam dos horários normais dos Grandes Prémios. Assim, a primeira hora e meia de treinos livres terá lugar já na próxima madrugada, entre as 2 e as 3.30 horas de Portugal Continental e Madeira, realizando-se a segunda sessão de treinos livres das 6 às 7.30 horas.

No sábado, o dia começará às 4 horas com a última sessão de treinos livres, com a duração de 60 minutos, seguindo-se a qualificação, a partir das 7 horas. Por fim, a corrida arrancará às 6 horas de domingo, para se cumprirem 53 voltas aos 5,807 km da pista nipónica. Após a prova, largas centenas de espectadores concentram-se na bancada central até a noite já ir longa, só para assistirem à desmontagem das «boxes», em direcção à próxima que será nos Estados Unidos.

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