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Se os custos baixassem, Lamborghini poderia entrar na F1

A Lamborghini poderá regressar um dia à Fórmula 1? A possibilidade não está totalmente afastada, mas não será uma realidade a médio prazo, a julgar pelas palavras do seu presidente, Stefano Domenicalli que, há não muitos anos, foi director desportivo da Scuderia Ferrari.

Durante a apresentação mundial do Aventador S, Domenicalli foi abordado pela revista australiana «Motoring» que o interrogou acerca de um eventual regresso da marca italiana à F1. A sua resposta… com alguma emoção à mistura: «Estão a tocar uma parte algo sensível do meu coração, mas vou ser franco. Actualmente temos outras prioridades em que temos de estar totalmente focados», referiu Domenicalli, aludindo ao futuro lançamento (2019) do SUV Urus que deverá duplicar as vendas da Lamborghini e a um projecto nos GT.

«No futuro? Como o desporto automóvel fará sempre parte da Lamborghini, se essa plataforma desportiva [da F1] passar por algumas mudanças e nós mantivermos a solidez enquanto empresa… A resposta é: porque não? Poderá ser», disse o responsável italiano.

Mas Domenicalli elaborou um pouco mais a sua resposta: «De momento, com o nível actual de custos, para entrarmos não apenas para competirmos mas para sermos competitivos, é demasiado para nós… Mas se virmos alguma tendência de mudança nesse aspecto, merecerá a pena estudarmos essa hipótese». Ou seja, a F1 que chegue a um acordo pleno para baixar os seus custos e a Lamborghini poderá interessar-se pela disciplina.

Recorde-se que a marca do touro já esteve envolvida na Fórmula 1, entre 1989 e 1993, como fornecedora de motores a equipa como a Lotus, Lola, Larrousse, Ligier, Minardi e Venturi. O ponto alto foi o 3.º lugar obtido por Aguri Suzuki, num Lola, no G.P. do Japão de 1990, mas a Lamborghini apenas somou 20 pontos.

Menos conhecida foi a aventura em nome próprio e que só durou seis corridas em 1991, num projecto liderado por Mauro Forghieri, com dois carros entregues a Larini e Van de Poele. Embora a equipa se chamasse Modena Team, os chassis designavam-se por Lambo2 mas, a falta de meios financeiros, obrigou ao abandono ao fim de apenas meia-dúzia de Grandes Prémios…

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