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Shield estará em discussão amanhã, bem como aerodinâmica e motores pós-2020

A experiência abortada por pedido expresso de Sebastian Vettel do Shield, a nova protecção de habitáculo inventada pela FIA, por se ter sentido mal – alegadamente devido à distorção causada pela curvatura da superfície em policarbonato –, estará em discussão amanhã, na reunião do Grupo Estratégico da Fórmula 1. E, consequentemente, também será discutido o eventual regresso do Halo, já que a FIA avisou que, em 2018… se não for o Shield será o Halo!

A nova estrutura experimentada no primeiro treino livre em Silverstone tem já uma voz contra, a de Christian Horner, director da Red Bull: «Baseando-o nos comentários do Sebastian que pude ler, o teste parece não ter sido bem-sucedido… Sinceramente, acabamos de fazer os primeiros testes com o Shield e estamos apenas no início do seu desenvolvimento. Parece-me demasiado cedo para pensar na sua introdução no próximo ano, mas iremos discuti-lo na reunião do Grupo Estratégico», declarou o britânico.

Será uma discussão claramente extemporânea estar já a tomar uma decisão destas, depois do que se passou no teste com Vettel… A FIA tem, obviamente, de melhorar o dispositivo, isso ficou evidente, e terá pelo menos de permitir que todas as equipas e pilotos o possam experimentar, o que, segundo anunciou, pretenderá faze em Monza. Até lá, estarão a discutir o Shield… com um Halo no pescoço!

Mas a reunião de amanhã abordará outos assuntos, nomeadamente novas regras aerodinâmicas para depois de 2020. Provavelmente já fruto de algum trabalho desenvolvido pelo grupo de técnicos liderado por Ross Bawn que procurava encontrar formas de permitir, sem reduzir a carga aerodinâmica, que os carros andassem mais juntos. Temas actuais como a queima de óleo misturado no combustível ou as «barbatanas» nas tampas dos motores também estão na agenda.

Voltará a discussão sempre adiada da redução dos custos ou limitação dos orçamentos e também continuarão as tocas de ideias relativamente aos motores pós-2020 que continuarão a se híbridos mas menos complexos que os actuais. E, depois do sucesso que foi a exibição nas ruas de Londres, no «show» F1 London, será pedido às equipas maior disponibilidade dos seus pilotos para este tipo de aparições públicas, falando-se num compromisso de três a cinco aparições por piloto em cada época.

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