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Terrorismo vai condicionar a festa, na enchente do G.P. da Bélgica

O reforço da segurança em torno do G.P. da Bélgica, em virtude do estado de alerta em que se encontra o país, vai ter evidentes consequências no habitual clima de festa que se vive na pequena vila de Francorchamps, onde se esperam largos milhares de espectadores. As autoridades belgas já avisaram que, este ano, serão proibidas as tradicionais tendas de comes e bebes e de animações nos arruamentos de acesso ao circuito que deverá receber uma enchente.

É uma pena, pois é todo aquele colorido que torna o ambiente em torno do circuito de Spa-Francorchamps tão especial, com os muitos quiosques na descida que leva até ao gancho de La Source onde se encontra um dos principais pontos de acesso ao circuito belga. Mas a polícia achou por bem tomar estas medidas drásticas, tendo em conta a quantidade de espectadores esperada, depois de os promotores terem revelado que já tinham vendido mais 25% de bilhetes que no ano passado.

Grande «culpado» desse sucesso é Max Verstappen, que causará uma verdadeira «invasão» holandesa, no meio dos 60 mil visitantes aguardados no traçado situado no coração das Ardenas. «Esperamos entre 15 a 20 mil holandeses», referiu o promotor Andre Mas que adiantou que os bilhetes para o G.P. da Bélgica estão praticamente esgotados.

Confirmou também que as preocupações com o terrorismo condicionaram muito a animação em torno da prova que marcará o regresso do Mundial de F1, no último fim-de-semana deste mês. «Como em todos os eventos populares que juntam dezenas de milhares de pessoas temos instruções muitos rigorosas derivadas do nível 3 de alerta, devido aos recentes eventos no nosso país e noutras regiões», referiu. «Depois do que aconteceu em Nice, vamos separar as áreas pedonais das de tráfego rodoviário e é por isso que temos de remover toda a zona comercial antes de la Source».

Andre Mas foi ainda longe nas explicações relativas ao esquema de segurança: «Montámos controlos adicionais para inspeccionar malas e lancheiras e podemos proceder a revistas pessoais se acharmos necessário. Recebemos o apoio do exército para nos ajudar a manter a segurança máxima porque é essa a nossa prioridade. Para que o público possa vir sem qualquer receio!».

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