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Toto Wolff confirma Kubica na Williams… se receber a licença

Robert Kubica já terá, mesmo antes de testar com a Williams, um pré-acordo para dois anos de contrato com a Williams-Mercedes, «patrocinado» pela mediação de Nico Rosberg, campeão do Mundo de F1 em 2016, e com o apoio da petrolífera polaca Lotos, que contribuirá com um valor a rondar 7 milhões de euros para cimentar o acordo.

A notícia já não causa propriamente espanto, o F1Flash sabe, por via de uma fonte próxima do processo, que o acordo anda a ser estudado há algumas semanas. A surpresa está no facto de a mesma informação ter tido praticamente confirmação com origem… numa entrevista de Toto Wolff, director da AMG Mercedes Petronas F1. A um canal de televisão, em Abu Dhabi, Wolff respondeu a uma questão sobre o futuro de Pascal Wehrlein – protegido da Mercedes, actualmente na Sauber, mas sem lugar na equipa para 2018 – nos seguintes termos: «Não vai ser fácil encontrar uma colocação para o Pascal porque as portas estão quase todas a fechar-se. Com a Williams a chegar a acordo com Kubica, fica muito mais complicada a situação dele para permanecer como titular numa equipa em 2018».

Robert Kubica, polaco que há sete anos sofreu um acidente em ralis que quase o fez ficar amputado do braço direito e comprometeu toda a carreira na Fórmula 1, vai testar para a Williams nos ensaios oficiais marcados para o circuito Yas Marina, na próxima semana. Nessa altura, a equipa terá a confirmação se está (ou não) apto a 100% para desempenhar a difícil tarefa de guiar depressa e gerir, através dos botões do volante, todas as funções de um Fórmula 1 da geração híbrida. «Estamos a trabalhar com ele para termos todas as certezas se está apto ou não», declarou Paddy Lowe, director de equipa na Williams: «Até agora parece-nos tudo bem, mas precisamos de confirmações. Há mais candidatos para um lugar na Williams. Provavelmente tudo ficará decidido na próxima semana, ou talvez na seguinte», acrescentou.

Mas para Kubica voltar a correr, precisa de obter uma superlicença. Jean Todt, presidente da FIA, declarou em Abu Dhabi que a FIA irá monitorizar a sua condição física com a maior atenção, nos dois meios dias que o polaco tem previsto testar: «Temos especialistas relevantes na matéria e não tenho qualquer dúvida de que vão fazer tudo, a todos os níveis, que for necessário nesta situação. Os médicos vão decidir se ele obterá a superlicença», disse o francês.

O contrato de dois anos entre a Williams e Robert Kubica, válido a partir de 2018, está, portanto, dependente do exame mais duro que o piloto polaco irá enfrentar, na próxima semana, em Abu Dhabi. Por isso mesmo, a escuderia de Grove, que terá tudo acertado no papel e aguarda apenas as assinaturas, não pode comprometer-se com a decisão desde já por não saber se será atribuída superlicença, sem a qual Kubica não pode correr.

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