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Usar componentes «standard» pode ser o caminho para baixar custos na F1

As equipas de Fórmula 1 já mostraram não se conseguir entender quanto ao estabelecimento de um limite máximo para os seus orçamentos, mas poderão enveredar por um outro caminho para controlar os custos: o recurso a alguns componentes «standard», iguais para todos os carros. Quem avança com a ideia é o novo director executivo da McLaren Racing, Zak Brown.

«Há alguns responsáveis que defendem que devíamos ‘standardizar’ alguns componentes, pois as equipas já mostraram ser muito inteligentes e não será possível controlar os custos através do controlo do que se coloca nos carros», explicou Brown à revista britânica «Autosport».

Em 2018 todos os monolugares da F1 utilizarão a mesma electrónica de controlo que será fornecida, depois de um concurso levado a cabo pela FIA, pela McLaren Aplied Technologies. A ideia é estender este «modus operandis» a vários componentes que não retirem a «individualidade dos monolugares. «Há coisas que podem ser iguais para todos para reduzir custos, porque não têm implicações no espectáculo e os fãs nem conseguem perceber a diferença. Não me parece que o público reconheça visualmente a suspensão do nosso carro e saiba distingui-la da do Williams, por exemplo».

«Mas o controlo de custos não poderá ser feito apenas utilizando componentes iguais para todos», avisa Brown. «Veja-se o que sucedeu com os túneis de vento, limitou-se a sua utilização e os orçamentos dos CFD [estudos computacionais da dinâmica de fluídos] dispararam… Por isso continuo a achar que teremos de chegar a um acordo para estabelecer um tecto máximo para os orçamentos das equipas, algo que existe em vários outros desportos».

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