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Vibrações de Hamilton, frustração de Rosberg… e Vettel a sonhar

Três estados de alma bem distintos após a qualificação… Lewis Hamilton aliviado por o ataque final de Rosberg não ter resultado, garantindo a sua 41.ª «pole»: «A China continua a ser um bom circuito para mim e a ter boas vibrações!», começou por dizer o campeão do Mundo. «O carro está muito bom aqui, muito melhor do que esteve na Malásia. A equipa voltou a fazer um trabalho fantástico, ao reagrupar-se depois da última corrida, dando-nos boas evoluções para esta».

Hamilton mantém, contudo, uma certa prudência porque o que conta é o Grande Prémio de amanhã: «Temos uma corrida muito dura pela frente, o Nico está muito rápido e os Ferrari estão muito bem na gestão dos pneus nas séries mais longas de voltas. É uma ‘pole’ mas não podemos ficar demasiado excitados, temos de nos manter concentrados. Os Ferrari são muito rápidos em corrida e deverão estar bem mais perto».

Nico Rosberg era a imagem da frustração, logo na mensagem via rádio quando lhe disseram que tinha falhado a «pole» por 0,04 s, com um «c’mon guys» que soou mais a… «não acredito nisto»! «Sim, fiquei frustrado, quatro centésimos não é nada, queria tanto ter feito a ‘pole’ hoje…».

Mas Rosberg já pensa nas possibilidades de ganhar a corrida e nas oportunidades de passar Hamilton. «Há várias, há o arranque, há a longa recta e há a estratégia, jogar com a degradação dos pneus. Mas não podemos esquecer a ameaça da Ferrari, eles têm um óptimo ritmo de corrida, não foi só na Malásia. Espero que tenhamos uma ligeira vantagem sobre eles…».

Por fim, Sebastian Vettel dizia-se «contente com o resultado porque o 3.º tempo era o melhor que conseguiríamos hoje», apesar de ter ficado a 0,9 s dos Mercedes. «Esperava e gostava de estar mais perto na qualificação, mas temos de ser realistas e não nos podemos esquecer de onde viemos… Amanhã estaremos mais perto, quão mais perto só o saberemos já na corrida».

O alemão da Ferrari espera «poder dar luta aos Mercedes» e avisa que «os pneus terão um papel importante», mas alerta para outros factores: «Primeiro temos de garantir que ficamos à frete dos carros que estão atrás [os dois Williams] e, depois, tentar acompanhar os Mercedes. A vantagem deste dia de treinos é que poupámos um jogo de pneus macios, embora aqui a estratégia seja um pouco mais banal porque, este ano, a pista parece não ‘stressar’ tanto os pneus como noutros anos».

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