Alonso mostrou-se encantado pelo seu regresso ao «cockpit» do McLaren, dizendo que o carro já avançou bastante enquanto ele próprio se sente a 80%. O espanhol conseguiu até rodar bastante – ambos os McLaren/Honda passaram pelos treinos livres quase incólumes de problemas! – fazendo 20 voltas no treino da manhã e 25 no da tarde. Basicamente, foi recuperar as sensações e recomeçar o trabalho de desenvolvimento que tinha deixado por terminar em Barcelona.
«Estou muito satisfeito, depois de um mês sem guiar pude rodar com normalidade», confessou Alonso. «Para mim hoje foi como o segundo dia de testes, pois só tive um dia inteiro nos testes de Barcelona, quando consegui fazer 63 voltas. Hoje fiz 45 e, para mais, sem problemas, o que é um passo importante». Apesar de ainda estar longe dos Mercedes (ficou a 2,7 s de Hamilton), o espanhol considera que «o carro deu um passo gigante, atendendo a que, na Austrália, no final do primeiro dia, estava a 4,6 s do Mercedes».
Quanto ao motor Honda, diz-se satisfeito «com as melhorias, em especial na fiabilidade», embora reconheça que essa evolução se deve ao facto de a «performance» do motor estar propositadamente reduzida. «O motor ainda está muito, muito limitado, e desenvolvê-lo será um desafio entusiasmante. Apenas tivemos ligeiros problemas com os travões mas que deveremos resolver para amanhã».
Já quanto ao seu próprio desempenho, Alonso reconhece não estar ainda a 100%: «Não estou perfeito, estarei talvez a 80%. Quando se está um mês sem guiar um F1 perde-se a forma física e eu estive duas semanas sentado num sofá e sem conduzir. Na China e no Bahrain já estarei muito melhor», referiu o espanhol que, mesmo assim, ainda foi o mais rápido dos McLaren, batendo Button por um décimo.