McLaren de extremos… Se Fernando Alonso não só cumpriu toda a corrida como lutou com diversos outros carros e terminou mesmo «à porta» dos pontos (11.º), Jenson Button teve de adiar o que seria o seu 100.º Grande Prémio com a McLaren por a equipa não ter conseguido pôr o carro em condições para que alinhasse à partida.
Já depois de não ter feito a qualificação devido a problemas eléctricos, Button assistiu, impotente, aos esforços dos técnicos da Honda e da McLaren para tentarem reparar um problema aparentemente no sistema de recuperação de energia. Infrutíferos já que, segundo o director da equipa, Eric Boullier, «os dados que apareciam na telemetria quando se ligava o carro davam conta de um problema que depressa acabaria com a corrida do Jenson». A McLaren não quis, assim, correr o risco de estragar mais um componente do sistema híbrido quando já estão a gerir cuidadosamente o número máximo autorizado para esta época.
Já Fernando Alonso fez uma boa corrida e foi bom voltar a ver um McLaren a lutar com outros carros. «Acabámos à frente dos Sauber e lutámos com os Toro Rosso e com o Red Bull do Kvyat», notava o espanhol, algo que seria desastroso há um ano mas que, agora, é quase uma pequena vitória!
Alonso dizia-se com sentimentos divididos no final da prova em que foi 11.º: «Do meu lado foi bom terminar e ganhar mais experiência para desenvolver o carro. Mas do lado do Jenson, o facto de não ter começado a corrida foi menos informação que se recolheu», explicou, dizendo-se «optimista porque estes passos vão na direcção certa». E acrescentou: «Estas três semanas de intervalo serão muito úteis para revermos tudo o que aprendermos e evoluirmos os carros. Em Espanha já deveremos estar melhores e, depois, no Mónaco, onde a potência não é tão importante, pode ser uma corrida interessante».