Será Fernando Alonso o… Darth Vader da Fórmula 1, representando o seu lado mais negro?! É quase o que apetece pensar depois do ataque cerrado de que o espanhol foi alvo, ao longo dos últimos dias, por parte de ex-pilotos de F1, alguns ainda em funções na F1.
O mais violento foi Niki Lauda que, dando a sua versão do ressurgimento da Ferrari ao jornal italiano «La Repubblica», atribuiu parte da razão… à saída do espanhol: «Alonso é um ser egocêntrico, sombrio e amargurado. É demasiado negativo. No ano passado, no final de cada corrida, não poupava nas críticas ‘isto não funciona, há um problema aqui, é por isso que não ganhamos’, etc. Como é possível manter o moral de uma equipa se o piloto está sempre com declarações negativas?».
E o actual presidente não executivo da Mercedes chegou mesmo a fazer uma comparação… terrível: «Toda a gente sabe que, se se corre pela Ferrari, por Itália, não se pode permitir certo tipo de atitudes. O Vettel é um raio de sol! Alonso é a sombra… Tomou a decisão errada e lançou-se no abismo!».
Opinião semelhante, quanto à influência negativa de Alonso nos últimos anos da Ferrari, tem o italiano Emanuele Pirro que chegou a correr pela Benetton. E que é muito claro quanto ao ressurgimento da Scuderia: «Houve duas mudanças decisivas na Ferrari: o motor e o piloto. O Alonso tornou-se mais um problema que uma vantagem para a Scuderia, pois estava sempre descontente. Agora, têm um piloto jovem entusiasta e dinâmico, sempre sorridente e que conduz de forma irrepreensível».
Por fim, David Coullthard, ex-piloto da Williams, McLaren e Red Bull, actual comentador da BBC, quando interrogado acerca da troca de equipa por parte do espanhol, reagiu assim: «Tenho dificuldade em ter pena de pilotos que recebem milhões para correr na F1… Ninguém o forçou a tomar aquela decisão, o Fernando continua a ser um excelente piloto e voltará aos primeiros lugares no futuro. Mas também tem de assumir as opções que tomou».