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Como conspirou o universo para o regresso de Massa à F1…

A retirada de Nico Rosberg veio provocar um autêntico terramoto na Fórmula 1, com fortes movimentos de «placas tectónicas» a afectar não só a equipa tricampeã do Mundo como a Williams, tanto a nível de pilotos como de engenheiros!

Parece praticamente confirmado que, afinal, Felipe Massa não consumará o abandono da F1 anunciado no início de Setembro e até confirmado na última corrida, no Abu Dhabi. Mas a Williams pediu-lhe para regressar por necessitar desesperadamente dos serviços de um piloto experiente para alinhar ao lado do estreante Lance Stroll (18 anos), logo numa época em que os carros serão totalmente novos.

Tudo indica que, falando-lhe ao coração e… à conta bancária – fala-se em 6,5 milhões de euros mais bónus, algo que ele nunca ganhou! –, a Williams terá convencido Massa a regressar por mais um ano. E, assim, independentemente do que suceder com Felipe Nasr, ainda não será em 2017 que o Brasil ficará sem piloto na F1.

Esta necessidade urgente da Williams advém, já se vê, da iminente passagem de Valtteri Bottas para a Mercedes, para o lugar que foi de Rosberg. Confirmando-se que o finlandês será mesmo a escolha do… seu «manager», Toto Wolff, só não se percebe porque está a Mercedes a demorar tanto o anúncio, já se dizendo que não o fará antes de Fevereiro! Por outro lado, parece ser certo que o regresso de Massa só se concretizará no caso de Bottas ir mesmo para a Mercedes, ficando o acordo automaticamente sem efeito se o finlandês continuar onde está…

Mas a agitação não se fica por aqui, porque tudo indica que Paddy Lowe, responsável técnico da Mercedes, estará mesmo de regresso à Williams. E aqui estará outro dos pontos do acordo de compensação para a Mercedes levar Bottas: além de um chorudo desconto no preço a pagar pelos motores (fala-se em 10 milhões de euros), a Williams poderia começar a trabalhar de imediato com Lowe, sem o chamado «período de nojo», quando um técnico passa de uma equipa para a outra.

Uma notícia acaba de dar «substância» a esta teoria: Pat Symonds, responsável técnico que ingressou na equipa em 2013, tendo grande responsabilidade no seu ressurgimento e nos 3.os lugares obtidos em 2014 e 2015, sairá da Williams no final do ano. Portanto, no final da próxima semana a porta ficará aberta para Paddy Lowe entrar na Williams.

Diz-se que, nesse caso, será James Allison o cobiçado pela Mercedes. Mas, depois da sua saída da Ferrari, no decorrer desta temporada e em situação dramática – a mulher faleceu subitamente –, o engenheiro britânico só deverá poder voltar a trabalhar numa equipa de Fórmula 1 a partir de Abril próximo…

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