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Ex-directores da Ferrari revelam que Bianchi substituiria Raikkonen

O desaparecimento de Jules Bianchi deixou marcas profundas numa equipa tão pequena como a Manor – para mais ainda mal refeita da morte de Maria de Villota – mas também na enorme Ferrari, onde o francês era um «menino querido». «Era um rapaz de primeira classe, tímido, rápido, muito correcto e ligado à Ferrari, a quem augurávamos um futuro maravilhoso, mas o destino tirou-nos», recordou o ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo.

Também o anterior director da Scuderia, Stefano Domenicalli – e recorde-se que a actual direcção pouco ou nada conviveu com Bianchi, acidentado pouco tempo depois da mudança nos comandos da Ferrari –, o recorda com saudade: «O Jules estava sempre em Maranello para evoluir e cultivar o seu sonho de pilotar para a Ferrari. Ele foi o primeiro piloto da Ferrari Driver Academy e, ao longo dos anos, sempre encontrei um Jules sorridente e positivo. Esperava-o um grande futuro!».

Tanto Di Montezemolo como Domenicalli revelam que era Bianchi que tinham em mente quando pensavam na altura em que tivessem de substituir um dos seus pilotos. O primeiro é mesmo bem específico: «Ele seria o futuro da Ferrari no dia em que a nossa colaboração com o Kimi Raikkonen chegasse ao fim. Ele era um dos nossos, um membro da família Ferrari. Sou próximo da sua família que mostrou uma enorme coragem ao longo destes dolorosos meses».

Já Domenicalli explicou a estratégia que estava prevista para Bianchi: «A nossa ideia era que, depois da Marussia, ele passasse para outra equipa para continuar a crescer e ficasse pronto para o grande salto [para a Ferrari]. Foi isso que planeámos há alguns anos mas, infelizmente, o destino intrometeu-se», contou à cadeia «Sky Italia». «E se ele merecia um destino diferente!».

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