F1Flash.com - Página Inicial Descubra o izigo.pt

Ferrari vai ficar 40 milhões de euros menos rica…

A Ferrari irá perder, no próximo ano, um dos seus principais patrocinadores, com a saída do espanhol Banco Santander que tem tido presença bem visível tanto na asa traseira dos carros de Maranello como nas laterais, além dos fatos e bonés dos pilotos. O banco espanhol sempre teve uma relação próxima com Fernando Alonso e apoiava a McLaren, até o piloto se transferir para a Ferrari, em 2010. Ao mesmo tempo que se soube deste contratempo para a Scuderia, o director da McLaren, Zak Brown, anunciou a assinatura de dois importantes contratos de patrocínio para o próximo ano.

Obviamente que, contando Brown com Alonso, logo começaram as especulações quanto à possível transferência do Santander para a McLaren, mas a realidade parece ser bem diferente: o banco espanhol vai, pura e simplesmente, abandonar o apoio à Fórmula 1. E que, segundo consta, andava na casa dos 40 milhões de euros por no só para a Ferrari, não tendo o banco cedido a uma proposta da equipa italiana para que essa maquia fosse aumentada…

Na verdade, o mais alto investimento alguma vez feito pelo Santander a nível de patrocínios deveu-se, essencialmente, à grande paixão que o seu antigo presidente, Emilio Botín, tinha pelas corridas de automóveis, pela forma como apoiou o asturiano e, claro, pelo encanto da parceria com a Ferrari. Que o levou, inclusive, a manter o apoio mesmo depois de Alonso abandonar a Ferrari, em finais de 2014.

Contudo, após o falecimento de Emilio Botín, sucedeu-lhe a sua filha, Ana Botín, à frente do banco. E a visão estratégica quanto à aplicação da verba para patrocínios e marketing (que rondará os 450 milhões de euros anuais) alterou-se radicalmente. E a Ferrari deixou de ser uma base interessante para investir… Um rombo importante nas contas da Scuderia, mas nada de realmente decisivo, face às verbas gigantescas movimentadas pela equipa italiana.

Assim sendo, conclui-se que a teoria da passagem do Santander para a McLaren é altamente improvável, até porque Zak Brown não é conhecido por… fazer saldos nas suas equipas. «Comercialmente tivemos um último trimestre positivo, pois assinámos acordos com dois novos patrocinadores que ainda não anunciámos», disse Brown, no Abu Dhabi. «Poderão descobrir algumas grandes marcas no nosso carro de 2018».

Uma das que se fala é na petrolífera brasileira Petrobras que chegou a apoiar a Williams quando Felipe Massa se mudou para a escuderia britânica. O interesse seria de colocar o brasileiro Sergio Sette Câmara como piloto de desenvolvimento da McLaren, enquanto Lando Norris será piloto de reserva. E ambos deverão correr na fórmula 2, na equipa Carlin.

Partilhar Notícia.