Fernando Alonso entrou na fase decisiva quanto ao seu futuro e mesmo o 6.º lugar obtido na Hungria poderá não ser suficiente para apagar os oito abandonos sofridos nas 11 corridas já disputadas este ano… «Vou reflectir no meu futuro durante a pausa de Verão», referiu o piloto asturiano. Tal como já disse, Setembro/Outubro é o meu limite para decidir o que vou fazer no próximo ano».
Alonso, que completou 36 anos no passado domingo, diz querer voltar a contar com um carro competitivo que lhe permita lutar pelas vitórias, mas já se sabe que não terá acesso nem a um Mercedes, nem a um Ferrari, nem a um Red Bull. Ou seja, a sua única alternativa, de momento, parece ser um acordo algo surpreendente com a Renault e esperar que a equipa francesa dê um salto qualitativo que… nem está previsto no seu próprio plano.
«Quero vencer e acho que estou no topo da minha forma. Por isso espero que tudo se arranje para encontrar a melhor solução para toda a gente», explicou Alonso. Claro que nestas palavras até pode estar incluída a, por agora, impensável hipótese de a honga encontrar a solução para todos os seus males e, de repente, o McLaren/Honda se tornar um carro competitivo em 2018…
Esse é, pelo menos, o sonho de Jonathan Neal, o director operacional da equipa que afirmou que estão «a fazer todos os possíveis para manter o Fernando na equipa, embora sabendo que há outras opções e que tudo está em aberto». «É um dos melhores pilotos com que trabalhei e adoraria continuar por mais tempo. Está a conduzir melhor que nunca, como vimos na Hungria onde o que fez ao Sainz foi genial», recordou Neal que não esconde a sua preocupação com a dificuldade em manter Alonso na McLaren no próximo ano. E estas serão semanas decisivas…